CEZINANDO VIEIRA PAREDES
A INFLUÊNCIA E O SIGNIFICADO DAS TATUAGENS NOS PRESOS
NO INTERIOR DAS PENITENCIÁRIAS
Monografia apresentada como requisito
parcial à obtenção do grau de
Especialista em Tratamento Penal e
Gestão Prisional, do Curso de Pós-
Graduação da Universidade Federal do
Paraná.
Orientador: Prof. Maurício Kuehne
CURITIBA
ABRIL/2003
ii
A INFLUÊNCIA E O SIGNIFICADO DAS TATUAGENS NOS PRESOS NO
INTERIOR DAS PENITENCIÁRIAS
CEZINANDO VIEIRA PAREDES
Aprovado em _______/_______/ 2003
Banca Examinadora
iii
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos aqueles que, direta
ou indiretamente, contribuíram para a
elaboração desta monografia e, de modo
especial, ao Professor Maurício Kuehne,
pelo incentivo e pela segura orientação.
iv
APRESENTAÇÃO
O conhecimento profundo, estudo, pesquisa científica e prática, é
fundamental para os servidores penitenciários e autoridades vinculadas ao Sistema
Penitenciário.
Tendo em vista a importância do assunto, decidimos escolher o tema “A
influência e o significado das tatuagens nos presos no interior das penitenciárias”, para
desenvolver como trabalho a ser apresentado por ocasião da conclusão do Curso de
Especialização em Modalidades de Tratamento Penal e Gestão Prisional.
Com base nas fontes disponíveis e na prática, pensamos em produzir algum
material rico em informações, como contribuição aos funcionários do Sistema
Penitenciário.
v
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ..............................................................................................................vi
LISTA DE SIGLAS E/OU ABREVIATURAS ....................................................................vii
RESUMO...............................................................................................................................viii
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1
2 A TATUAGEM ENTRE OS CRIMINOSOS.....................................................................4
2.1 CARACTERÍSTICAS DAS TATUAGENS CRIMINAIS.............................................4
2.2 IDENTIFICAÇÃO ..........................................................................................................5
2.3 PRECONCEITO..............................................................................................................6
2.4 TÉCNICA PARA TATUAR...........................................................................................6
2.5 TÉCNICAS DE PINTAR O CORPO À MODA ANTIGA ............................................8
2.6 NOS PRESÍDIOS............................................................................................................8
2.7 AS MARCAS DO CRIMINOSO..................................................................................10
2.8 REGISTRO NAS MÃOS ..............................................................................................10
3 A COLETA DE DADOS E A APRESENTAÇÃO DAS TATUAGENS DOS PRESOS
E SEUS SIGNIFICADOS ......................................................................................................13
3.1 TATUAGENS REAIS..................................................... Error! Bookmark not defined.
CONCLUSÃO...........................................................................................................................i
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................17
CONSULTAS À INTERNET..................................................................................................17
SITES CONSULTADOS.........................................................................................................18
ANEXOS.........................................................................................Error! Bookmark not defined.
vi
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – SEREIA E ÂNCORA .............................................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 2 – CRUZ.......................................................................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 3 – IMAGEM DE JESUS .............................................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 4 – IMAGEM DE JESUS .............................................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 5 – DIABO .....................................................................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 6 – BORBOLETA.........................................................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 7 – TEIA DE ARANHA................................................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 8 – NOSSA SENHORA APARECIDA .......................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 9 – POMBA....................................................................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 10 – ESTRELA DE SALOMÃO..................................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 11 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS..................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 12 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS..................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 13 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS..................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 14 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS..................Error! Bookmark not defined.
FIGURA 15 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS...........................................................14
FIGURA 16 – REGISTRO NAS MÃOS ..............................................................................14
FIGURA 17 – REGISTRO NAS MÃOS ..............................................................................14
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LISTA DE SIGLAS E/OU ABREVIATURAS
COCT - Centro de Observação Criminológica e de Triagem
DEPEN - Departamento Penitenciário
ESPEN - Escola Penitenciária
PATR - Patronato Penitenciário
PCE - Penitenciária Central do Estado
SEJU - Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania
viii
RESUMO
Sabe-se que a arte milenar das tatuagens invadiu também o interior das penitenciárias
do mundo inteiro, o que chamou a atenção de estudiosos, ocorrendo novas pesquisas,
novos estudos, os quais continuam sendo realizados visando à análise de determinadas
marcas que são feitas no interior das prisões.
Para o profissional da área de segurança e em especial para aqueles que atuam no
interior das Penitenciárias, visando uma possível classificação dos presos, segundo
seus antecedentes e personalidade, para orientação à individualização da execução
penal, faz -se necessário o conhecimento e o entendimento das linguagens utilizadas
pelos presos no interior dos presídios, muitas vezes codificadas, sejam por sinais,
palavras ou marcas, como por exemplo, as tatuagens, marcas estas que revelam a
personalidade do criminoso, como também muitas vezes demonstra o delito de quem a
possui, servindo como código, que manda recados.
1 INTRODUÇÃO
A classificação do condenado é requisito fundamental para dar início a
execução científica das penas privativas de liberdade, o primeiro passo para o
tratamento penitenciário, a primeira fase de conhecimento do indivíduo preso no
Sistema Penitenciário. Em função disso, a importância do conhecimento por parte dos
profissionais que atuam direta ou indiretamente com os presos como também sobre o
significado das tatuagens no submundo do crime é fundamental, pois trata de uma
linguagem codificada, onde se traduz em sinais de poder, comando, subordinação,
tipos de crimes, enfim, prática bastante comum em todo o mundo entre os marginais,
onde possuem diversos significados.
Importante, como o conhecimento social do preso, do exame clínico,
psiquiátrico, psicológico, enfim, dos dados para obtenção dos elementos necessários a
uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução, o
conhecimento da linguagem e forma de comunicação através das “tatuagens
criminais”. O estudo minucioso dos signos diversos adotados, nos mostra um cunho
todo especial, por suas tatuagens, seja por espírito violento, vi ngativo, arrastado a atos
de desespero, outros indícios fornecidos pela região do corpo onde é traçado.
Observou-se, entretanto, que tais códigos, são considerados secretos e quase
nenhum detento se presta a revelá-los, motivo pelo qual esta pesquisa científica foi
desenvolvida, visando colaborar com a execução da política penitenciária e melhor
exercício das funções do servidor penitenciário, contribuindo na segurança da
Unidade, na reeducação do preso, em sua ressocialização e conseqüentemente, para a
promoção do bem estar para a sociedade.1
Desde os primórdios dos tempos, o homem tem a necessidade de marcar seu
1 Vide com mais detalhes: KUEHNE, M. Lei de Execução Penal e Legislação
Complementar. 2. ed. Curitiba: J.M. Editora, 2000. (Art. 5º e Art. 9º - Da Classificação dos
Condenados, pp.55-58, exposição de motivos à Lei de Execução Penal, n. 213, de 9 de maio de 1983).
2
corpo, recorrendo a simples pinturas temporárias, ou a tatuagens de caráter
permanente. Na antiga Grécia, a tatuagem já era utilizada, assim como nas diversas
populações bárbaras, sobretudo para distinguir as chefias. Na verdade, sempre tiveram
algum significado para os diversos povos que habitavam o planeta.
Verificou-se que algumas múmias egípcias exibiam marcas azuis de
tatuagens no século 14 antes de Cristo.
Marcas de tatuagem eram consideradas como sinais de beleza e havia a
crença de que as tatuagens proporcionavam proteção contra doenças e má sorte, além
da hierarquia e a posição social de uma pessoa em seu grupo.
As motivações que levam uma pessoa a se tatuar são quase infinitas, como
exemplo os Índios de vários países costumam se pintar para assinalar classificações de
status entre os membros da tribo.
Acreditava-se que a impressão definitiva de desenhos na pele tinha
propriedades mágicas. Um dos primeiros registros literários da tatuagem, data do ano
de 1769 e dá conta que os nativos usavam espinhas de peixe finíssimas, ou ossos de
pássaros, para perfurar a pele e injetar um pigmento feito à base de carvão e ferrugem,
surgindo também, nessa época, a palavra tatoo, versão para o inglês do taitiano tatu,
que significa, “adivinhe, desenho na pele”.
Ao longo da história as tatuagens também têm sido freqüentemente
associadas à punição e a comportamentos marginais.
Os bretões, povo bárbaro que habitava a região da atual Grã-Bretanha,
pintavam o rosto com várias cores para intimidar invasores. No Império Romano, os
escravos eram tatuados. Na França do século XVIII, criminosos ganhavam uma
pintura na pele muitas vezes uma marca com ferro quente. Prostitutas, piratas e
marinheiros também se tatuam há séculos, como sinal de valentia e também para
demarcar seus grupos sociais. Comum, era as prostitutas levarem uma marca de seus
cafetões, onde tinha como significado um atestado de propriedade.
Em presídios do mundo inteiro, os próprios detentos se tatuam para
3
diferenciar a facção à qual pertencem e alguns grupos marginais utilizam a tatuagem
como código, como por exemplo, os mafiosos japoneses da Yakuza, que tatuam
grande parte do corpo como prova de coragem e de fidelidade à gangue.
O Japão desenvolveu a tradicional arte de tatuar o corpo através de um dos
mais antigos e dolorosos processos de execução, onde o tatuador usava uma lasca de
bambu e com tinta, perfurava a pele até a derme, ou seja, até a segunda camada de
pele.
Caveiras e dragões alados sempre freqüentaram as prisões, símbolos de
status ou de preconceito. Até mesmo dentro das celas as tatuagens feitas no corpo dos
detentos contam histórias de crime e de castigo.
Em diversos segmentos da sociedade, uma tatuagem é associada a alguma
tribo, como também representa o tipo da personalidade do indivíduo, e através dos
estilos é possível perceber o comportamento de certas pessoas em relação à sociedade.
Em muitos casos a tatuagem é uma atitude que funciona como auto-identificação,
servindo como uma bandeira que simboliza adesão a um determinado grupo social,
como uma vestimenta específica, pois se uma pessoa tatua uma suástica, símbolo do
nazismo de Hitler, é óbvio que ela possui alguma simpatia por movimentos antisemita.
O signo da anarquia é adotado por punks; as caveiras por “metaleiros” e
demônios por “anticristãos”.
2 A TATUAGEM ENTRE OS CRIMINOSOS
Para LOMBROSO, o delinqüente é um ser dotado de especificidade. Como
características próprias, a filosofia lombrosiana, entretanto, encerrou, ao longo dos
tempos, enormes polêmicas científicas, porém daquelas que permanecem.
A tatuagem, antes, mais de psicologia do que anatomia, os criminosos
tatuam-se, ordinariamente, depois que entram para o cárcere. A razão, a vista curta do
preconceito não pode entender. Vem dos longos ócios; do tédio das prisões sem
trabalho, em sua maioria, que se entretêm, estampando uns nos outros tais figuras, com
os quais, por intuição, por saudade, pela privação das afeições, pelas crenças de
proteções mágicas, enfim, pela identificação entre um determinado meio, sendo
através da tatuagem que os criminosos possuem meios preciosos de identificação e
testemunhos da psicologia de seus portadores, sendo nesta categoria afeta um caráter
todo particular e muito difundido.
2.1 CARACTERÍSTICAS DAS TATUAGENS CRIMINAIS
O estudo dos signos diversos adotados no interior das penitenciárias, nos
mostra não apenas que têm, às vezes, uma estranha freqüência, mas que ainda
apresentam um cunho todo especial, sendo um símbolo que demonstra um espírito
violento, vingativo, de poder e atos de desespero.
Após as monografias de LACASSAGNE (Lê tatouage, 1880 id 1886 e
Archive di psichiat, 1880)2, vê-se que, em 111 tatuagens de criminosos, 51 traziam a
característica do crime. Tem-se em conta certas fórmulas, provérbios, ou datas
comemorativas da condenação (um preso alternou as datas sucessivas de três
conselhos de guerra que o haviam condenado; outro desenhou um coração tendo ao
2 LACASSAGNE, A. Précis de Médicine Légale. Paris: Massan, 1909 apud LOMBROSO,
César. O homem delinqüente. Porto Alegre: Ricardo Lenz, 2001, p. 295 e 299.
5
centro a data em que fora condenado) em outros casos, revolta, vingança, alusões
obscenas ou criminosas.
Os criminosos de Nápoles têm o hábito de se tatuarem com inscrições, mas
as palavras são substituídas por iniciais, e muitos presidiários portam a tatuagem que
representa uma grade atrás da qual está um prisioneiro e, abaixo, as iniciais
(Q.F.Q.P.M.), ou seja, "Quano finiranno queste pene? Mai!”3 Estes são exemplos de
uma espécie de escrita hieroglífica sem regras fixas. Deriva de cotidianos e da gíria, tal
como deveria ser entre os homens primitivos.
Outros indícios, referentes à personalidade e formas de comunicação são as
formas ou a região do corpo onde é traçado, prova flagrante do fato de que a tatuagem
contém verdadeiros hieróglifos sob sua escrita, dizendo mais do que cada memorial
histórico dos crimes cometidos, da periculosidade e de sua personalidade. Demonstram
que certas tatuagens são empregadas por associações criminosas e que são um sinal de
reunião.
2.2 IDENTIFICAÇÃO
Na Baviera e no Sul da Alemanha, os ladrões a la tire reúnem-se em
verdadeiras associações e se reconhecem entre si por uma tatuagem epigráfica: T. und
L - quer dizer, Thal und Land, palavras que devem trocar a meia voz quando se
encontram; sem isso, eles se denunciariam eles mesmos à polícia.
Na França, segundo revelações e estudos, 5 pontos ou 5 linhas sobre a mão
direita, sinalam o primeiro grau de uma perigosa associação; 10 pontos ou 10 linhas,
seria o segundo grau.
Fatos demonstram pois, como o conhecimento dos significados das tatuagens
pode pôr vistas às facções criminosas, assim como líderes portam sinais particulares.
3 “Quando acabarão estes castigos? Jamais!”.Extraído de LOMBROSO, César. O homem
delinqüente. Porto Alegre: Ricardo Lenz, 2001, p. 300.
6
Lacassagne, em seus estudos obteve dados interessantes, relativos aos
segredos das marcas nas prisões, onde indicam a obrigação, pelo devedor, de servir por
um tempo seu credor.
2.3 PRECONCEITO
Muitas pessoas tatuadas costumam sofrer preconceito. Isso se deve
principalmente às tatuagens que estampam, nos presidiários, crimes, hierarquias de
organizações criminosas. Nos presídios, as tatuagens vão muito além do puro prazer da
estética.
Estima-se que hoje, na população carcerária de 30% a 35% dos presos do
sexo masculino tenham algum tipo de desenho estampado no corpo demonstrando,
através de códigos, um dos segredos da prisão, que vem a ser quem é o dono daquela
marca, qual é a especialidade do preso no mundo do crime.4
2.4 TÉCNICA PARA TATUAR
Foram encontradas tatuagens em múmias egípcias de aproximadamente 2000
a.C. e o uso delas entre trácios, gregos, gauleses, povos germânicos e bretões é
mencionado por autores clássicos. Os romanos tatuavam criminosos e escravos e após
o advento do cristianismo, a tatuagem foi proibida na Europa, persistindo no Oriente
Médio e em outras partes do mundo.5
Na América, muitas tribos indígenas tatuavam habitualmente o corpo e o
rosto, sendo que a técnica mais empregada era a simples arranhadura. Outras tribos da
Califórnia introduziam cor nos arranhões, enquanto grupos das regiões árticas, parte
dos esquimós, povos da Sibéria faziam perfurações subcutâneas com agulha, através
4 http://www.thetudo.com/cabeca/tatuagem.htm. Acesso em 19/10/2001.
5 LOMBROSO, César. O homem delinqüente. Porto Alegre: Ricardo Lenz, 2001, p. 292.
7
das quais passavam um fio revestido de pigmento, geralmente fuligem.
Na Nova Zelândia, trocavam-se no rosto sulcos rasos e coloridos, de
complicados desenhos curvilíneos, mediante o emprego de um diminuto instrumento
de osso. No Japão, agulhas presas a cabos de madeira são utilizadas para tatuar
desenhos multicores elaboradíssimos, que cobrem grande parte da superfície corporal.
A tatuagem era também executada com um instrumento de bronze
semelhante a uma pena, de ponta fendida e com um peso na extremidade superior. Às
vezes esfregava-se pigmento em cortes de faca, como por exemplo na Tunísia, entre os
Ainos do Japão, os Ibos da Nigéria e os Índios Chantal do México; ou ainda a
perfuração da pele com espinhos, como fazem os Índios Pima, do Arizona, e os Senoi,
da Malásia.
A palavra tatuagem é de origem taitina e foi registrada pela primeira vez por
ocasião da expedição do navegador inglês James Cook ao Taiti, em 1769. Com o
estímulo de exemplos polinésios e japoneses, multiplicaram-se por cidades portuárias
de todo o mundo salões de tatuagem, onde tatuadores aplicavam desenhos na pele de
marinheiros europeus e americanos.6
No século XIX, ex-presidiários americanos e desertores do exército britânico
eram identificados por tatuagens, e mais tarde os internados em prisões siberianas e em
campos de concentração nazistas foram também marcados assim.
O primeiro instrumento elétrico para tatuagem foi patenteado em 1891 nos
Estados Unidos.7
Os tatuadores fazem uso de nanquim e de vermelhão; o carvão de madeira
moído e diluído em água, a tinta azul, como também do azul da Prússia ou do azul de
lavanderia, para marcar o desenho, emprega-se agulhas muito finas, inserindo
6 REVISTA SUPERINTERESSANTE. Assunto principal: Tatuagem. 109. ed.
00/10/1996, p. 27-31. (Palavras-chaves: pele, pintura e tecnologia).
7 Encyclopaedia Britânica do Brasil e Enciclopédia Brasileira Mérito apud
LOMBROSO, op cit, p.292.
8
obliquamente a uma profundidade de 2 a 3 milímetros, com término, a superfície era
lavada com água, saliva ou urina.8
2.5 TÉCNICAS DE PINTAR O CORPO À MODA ANTIGA
Ainda em outras regiões do Japão e da Polinésia existem tatuadores que
furam a pele do cliente com varetas de bambu cheias de tinta na ponta de metal, a
aplicação é feita ao ar livre, sem os devidos cuidados para evitar contaminações.
Era comum fazer cortes terapêuticos na pele com um pedaço triangular de
cuia, dentes de traíra ou unhas de roedores. O ferimento era esfregado com um osso
cheio de barro, fuligem ou suco de frutas. Exibindo suas marcas com muito orgulho,
manifestando estéticamente seu meio social.
2.6 NOS PRESÍDIOS
Em presídios do mundo inteiro, os próprios detentos se tatuam para
diferenciar a facção à qual pertencem. Antigamente, era a própria polícia que os
tatuava. Na Inglaterra, cravavam-se as iniciais “BC” – Bad Character, mau caráter em
inglês - na pele dos condenados. “Ao longo do tempo, a tatuagem acabou virando a
marca dos marginais, diferentes do resto da sociedade”, diz Mirela Berger, mestre em
Antropologia pela Universidade de São Paulo.9
Atualmente, alguns grupos marginais ainda utilizam a tatuagem com código,
como os mafiosos japoneses da Yakuza, que tatuam parte do corpo como prova de
coragem e de fidelidade à gangue.
Nas Penitenciárias as tatuagens não são feitas para enfeitar ninguém, elas
contam histórias, se comunicam e mantém distâncias, mostram quem é o preso, o
8 REVISTA SUPERINTERESSANTE, idem, p. 67.
9 BERGER M. O significado da tatuagem ao redor do mundo e ao longo do tempo. In
REVISTA SUPERINTERESSANTE. Assunto principal: tatuagem. 159. ed. 00/12/2000, p. 66-69.
9
crime que praticou e o que se deve sentir por eles, seja medo ou desprezo. Entre o
emaranhado de declarações de amor, iniciais de nomes riscados na pele, seja com
objetos pontiagudos como clipes, pregos, arames, e outros.
Desenhos cravados na pele, muitas vezes, são uma forma de estigmatizar o
preso. Assumir para sempre, na própria pele, algo que é visto com desconfiança e
algum temor pela sociedade, não deixando de significar, em outras formas, do preso
demonstrar uma coragem que é respeitada nas prisões, servindo para marcar aqueles
que devem ser desprezados.
Os crimes contra os costumes, em relação aos presos por estupro, são
punidos com tatuagens feitas à força. Os homossexuais são ridicularizados com pintas
no rosto, feito com uma agulha embebida em tinta tóxica usada para pintar paredes,
informando aos demais presos através desta marca que o estuprador achou um
"marido" na cadeia. Com a ponta da agulha, a tinta é posta embaixo da pele, num
processo forçado e doloroso. Desta forma por onde estiver, o tatuado será reconhecido,
passando a ser tratado pelos outros como homossexual de forma passiva. Os materiais
utilizados nessas ocasiões, conforme citado anteriormente são rústicos, como pregos,
arames e até ponta de canetas.
As imagens delatam traços da personalidade do criminoso, cada uma possui
um significado específico. Só quem vive no presídio ou no meio marginal flagra as
informações fornecidas pelas tatuagens, que mostram quais as especialidades do preso
no mundo do crime.
Constatou-se ser uma forma de comunicação entre os presos, as imagens e
seus significados, desde uma ode à amada (figura de uma mulher acompanhada do
nome), passando pela religião (imagem de Nossa Senhora) até a identificação do crime
(caveira apunhalada), ou ainda, (um pênis tatuado à força nas costas ou nas nádegas do
presidiário que cometeu um estupro), ou ainda (uma pinta marcada no rosto), marca
muito usada nos meios prisionais atualmente.
10
2.7 AS MARCAS DO CRIMINOSO
Entre o emaranhado de riscos codificados na pele, segredos que os
presidiários não gostam de falar abertamente, mantendo a lei do silêncio, pois não
falam sobre os eventos que inspiram os desenhos, constata-se os seguintes significados
dos símbolos, das tatuagens, ou sejam, o desenho de uma estrela de cinco pontas
indica o autor de homicídios; três sepulturas significa que o proprietário desta marca
tem o corpo fechado e guarda segredos como um túmulo; traidores e delatores
recebem o desenho de uma serpente; a imagem de uma santa possui dois significados
importantes, indica o crime de latrocínio praticado pelo possuidor, ou ainda, o
arrependimento do crime praticado; um desenho de cruz nas costas é o símbolo do
bandido que mata, se vinga; os assassinos de policiais gostam de marcar a pele com
uma caveira trespassada por um punhal, normalmente disfarçada entre outros signos; a
pistola na perna traduz ser o possuidor um latrocida; uma borboleta indica um
indivíduo que não aceita ficar preso, sempre tentará a busca da liberdade, como
também pode indicar sua opção sexual, a homossexualidade.10
2.8 REGISTRO NAS MÃOS
Observa-se que nas próprias mãos são usados símbolos que se comunicam
indicando não só o tipo de crime, mas também datas que não desejam esquecer, como
por exemplo, a data em que morreram os companheiros de cela; uma teia de aranha
informa que seus cúmplices foram mortos; uma cruz com duas velas acesas, é um
aviso aos colegas do cárcere, que o dono desta marca é um indivíduo de alta
periculosidade; já um minúsculo número 12 na mão esquerda, ou ainda, uma folha de
maconha estilizada, no dorso da mesma mão, refere-se estar ligado ao tráfico de
10 REVISTA PLAYBOY. As tatuagens dos presos da Penitenciária do Carandiru.
Assunto principal: tatuagem, 00/06/2000, p. 140-144 (Palavras-chaves: Comportamento; Preso;
Penitenciária do Estado de São Paulo).
11
drogas; uma sereia na perna direita, é o estigma dos condenados por crimes contra os
costumes.
Como se fossem insígnias de militares, quanto maior o número de pontos,
mais alta a “patente” do criminoso, sendo assim: um ponto, normalmente na mão
direita indica ser o indivíduo um batedor de carteira; dois pontos na mão indica ser um
estuprador; três pontos, em forma de triângulo, significa estar envolvido com o crime
de tóxicos; quatro pontos formando um quadrado, informa que o indivíduo pratica o
crime de furto; já cinco pontos identifica ser um praticante do crime de roubo com
violência; um ponto em cada extremidade de uma estrela, significa que o possuidor
desta tatuagem pratica crimes de homicídio, e ainda, vários pontos formando um “x”,
indicam que o possuidor é chefe de quadrilha ou líder de determinada facção
criminosa.
Constata-se também, a existência de desenhos com imagens religiosas, como
por exemplo, o rosto de Jesus Cristo, quando desenhado no peito, identificam presos
que praticaram o crime de latrocínio; uma cruz com o crânio humano, tatuado no meio
das costas, identifica que o indivíduo possui um comportamento da lealdade a seus
colegas de cela, possuindo o significado de que é uma pessoa que sabe guardar
segredos e que o grupo pode confiar naquele indivíduo; quando possui uma cruz com
duas velas acesas na base, normalmente em tamanho grande nas costas, identifica ser
um elemento de alta periculosidade; quando em tamanho pequeno possui uma cruz
iluminada, significa o pedido de proteção constante; o tatuado com imagem do diabo,
demonstra ser um matador, usada por quem tem o prazer de conviver com a morte; a
imagem de Nossa Senhora Aparecida no peito ou nas costas em tamanho maior e no
meio das costas identifica que a pessoa foi violentada durante o período em que esteve
preso, significando a marca para um estuprador.
A figura de uma borboleta, demonstra o anseio de liberdade, o possuidor
deste desenho é um praticante de fugas, não admite ficar muito tempo preso, é um
fugitivo nato, porém dependendo da região do corpo onde está pintada a tatuagem,
12
indica ser um homossexual.
O desenho de uma serpente no braço, informa que o possuidor desta
tatuagem faz qualquer tipo de negociação para livrar-se da prisão, não é uma pessoa
confiável. Trata-se de um indivíduo traiçoeiro; a forma de um cadeado, de um molho
de chaves é a forma que os presos têm de manifestar-se que tem sido perseguidos
constantemente no interior das penitenciárias, uma forma usada para pedir apoio e
auxílio; a figura de um barco ou de uma caravela, ao lado do coração, significa
vontade de liberdade, o anseio de ficar livre.
Outra tatuagem muito usada no meio marginal é a forma de um punhal, ou
de uma faca isolada, onde o detentor desta marca vem a ser um indivíduo
corajoso,valente e aceita enfrentar todo tipo de perigo.
3 A COLETA DE DADOS E A APRESENTAÇÃO DAS TATUAGENS DOS
PRESOS E SEUS SIGNIFICADOS
Para o levantamento dos dados, aplicou-se um questionário junto aos
egressos do Sistema Penitenciário (anexo I), que cumpriram pena na Penitenciária
Central do Estado do Paraná e que atualmente cumprem pena em regime aberto e
livramento condicional.
Realizou-se a entrevista com os condenados do sexo masculino que
cumpriram pena inicialmente em regime fechado, em especial na Penitenciária Central
do estado do Paraná e que atualmente se apresentam no Patronato Penitenciário.
Constatou-se que dos 150 egressos entrevistados, possuidores de tatuagens, a
maioria, ou seja, 60% alegaram que tem conhecimento do significado das tatuagens,
mas, não gostam de comentar sobre as mesmas; 70% fizeram a tatuagem no período
em que estavam presos e hoje se sentem discriminados.
Todos os entrevistados tatuados que praticaram crimes contra os costumes,
se negam a responder sobre as tatuagens, alegando que fizeram porque achavam
bonitas as tatuagens, omitindo-se sobre outras tatuagens visíveis, não completando o
questionário.
A pesquisa permitiu concluir que há um grande receio por parte dos presos e
dos egressos em comentar sobre o significado real das tatuagens no interior das
prisões, por se tratar de um código intramuros, o qual deve ser respeitado e seguido,
pois aquele que falar corre risco de vida, devendo seguir a lei do silêncio.
Para enriquecer os dados levantados por meio do questionário aplicado, além
da pesquisa bibliográfica, realizou-se ainda uma pesquisa em endereços disponíveis
via internet que possibilitaram a colagem de figuras que representam tatuagens reais
dos presos, apresentados na seqüência e outras no anexo II.
3.1 TATUAGENS REAIS
FIGURA 1 – SEREIA E ÂNCORA
Sereia quando tatuada na perna direita,
identifica elementos condenados por
crimes de estupro.
Âncora significa esperança, proteção,
ligado à arte do mar.
FONTE: VARELLA, Dráuzio. Estação Carandiru. São Paulo: SCHWARCZ Ltda - Companhia das Letras, 1999.
FIGURA 2 – CRUZ
Uma cruz, tatuada no meio das costas,
identifica um elemento perigoso. Se for
preciso vai até as últimas conseqüências
nos seus atos.
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 3 – IMAGEM DE JESUS
Quando usada no peito identifica presos
participantes de crimes de latrocínio
FONTE: VARELLA, Dráuzio. Estação Carandiru. São Paulo: SCHWARCZ Ltda - Companhia das Letras, 1999.
FIGURA 4 – IMAGEM DE JESUS
Quando usada nas costas tem o significado
de proteção
FONTE: VARELLA, Dráuzio. Estação Carandiru. São Paulo: SCHWARCZ Ltda - Companhia das Letras, 1999.
FIGURA 5 – DIABO
Significa matador
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 6 – BORBOLETA
Referência à liberdade, fugitivo, ou ainda,
dependendo da região do corpo onde está a
tatuagem identifica um homossexual
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 7 – TEIA DE ARANHA
Significa morte dos cúmplices
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 8 – NOSSA SENHORA APARECIDA
Desenhada nas costas, próximo do ombro
em tamanho pequeno significa elemento
praticante de crime de latrocínio
Tatuada no peito em tamanho pequeno
significa desejo de proteção
Em tamanho grande, no meio das costas
significa que o preso foi violentado durante
a prisão e praticou o crime de estupro
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 9 – POMBA
Simboliza sorte, bons ganhos, evita ser
visto ou pressentido
FONTE: VARELLA, Dráuzio. Estação Carandiru. São Paulo: SCHWARCZ Ltda - Companhia das Letras, 1999.
FIGURA 10 – ESTRELA DE SALOMÃO
Quem a tem está livre da bruxaria
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 11 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS
1 ponto – punguista
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 12 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS
5 pontos na mão direita, praticante de
roubo
4 pontos na mão esquerda, praticante de
furto
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 13 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS
5 pontos, sendo quatro formando um
quadrado e um ponto no centro, significa
praticante de roubo
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 14 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS
5 pontos na mão esquerda, praticante de
roubo
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 15 – PONTOS MARCADOS NAS MÃOS
1 ponto – punguista
5 pontos na mão esquerda, praticante de
roubo
Punhal, significa elemento corajoso
Coração - homossexual
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, 30/09/2002
FIGURA 16 – REGISTRO NAS MÃOS
Datas que não querem esquecer
Ex: data da morte dos companheiros de
cela
FIGURA 17 – REGISTRO NAS MÃOS
FONTE: http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/curiosidades.html, 30/09/2002
CONCLUSÃO
O presente trabalho resume-se no conhecimento de todos os dados
preliminares do indivíduo preso, quando este adentra nas unidades penais do Sistema
Penitenciário. É neste momento em que a personalidade do preso deve ser avaliada,
levando em consideração os sinais que se eternizam na pele, pois indicam os segredos
do mundo criminoso que se formam dentro e fora das prisões. Dá-se início, desta
forma, ao trabalho de classificação do preso, para que a partir de todas informações
obtidas, inclusive das formas de comunicações, seja iniciada a individualização da
execução da pena.
Através deste estudo, será possível o reconhecimento de certas atitudes que
refletem a imagem do próprio indivíduo preso. Pode assim, ser estudado com extremo
rigor todo o conjunto, com possibilidade de ser acompanhado, convenientemente os
caracteres indicadores da personalidade do delinqüente. Tais aspectos servirão de
instrumento para se atingir conclusões diagnósticas, prognósticas e terapêuticas,
buscando o tratamento penal individualizado.
As tatuagens possuem significados dentro e fora das prisões, é uma forma de
linguagem, um meio de comunicação onde se verifica a verdadeira extensão e o papel
de cada possuidor daquela marca, muitas vezes forçado a carregar o sinal na sua
própria pele.
As Unidades Prisionais devem ser preconizadas como local onde a pena deve
ser cumprida, com rigor que a própria condenação determina, e sem as regalias que o
dinheiro compra, visando a integração social do apenado. Motivo pelo qual, faz-se
necessário profundo conhecimento, pesquisa científica e prática, para que ocorra um
verdadeiro controle do Sistema Penitenciário brasileiro.
O servidor penitenciário tem o dever de entender a linguagem entre os
presos, muitas vezes secretas, através de sinais manuais, sonoros, por palavras
codificadas ou marcas no próprio corpo, onde quase nenhum detento se presta a
16
revelá-los.
O conhecimento dos significados das tatuagens nos presos no interior das
penitenciárias, certamente produzirá novas perspectivas no que se refere ao tratamento
penal e de segurança no interior das instituições penais, buscando recursos e novas
estratégias ao efetivo cumprimento legal das penas e sua individualização, passando de
fato a ser administrada a execução da pena, tornando-a mais eficaz.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERGER M. O significado da tatuagem ao redor do mundo e ao longo do tempo. In REVISTA
SUPERINTERESSANTE. Assunto principal: tatuagem. 159. ed. 00/12/2000.
CHEVALIER, J.; GHEERBRANT. A Dicionário de Símbolos. Mitos, sonhos, costumes, figuras. 7.
ed. Título original francês, Dictionnaire des Symboles, Rio de Janeiro: José Olympio, 1982.
ECO, U. Como se faz uma tese. Título original italiano, Como se fa uma tesi di Láurea. 14. ed. São
Paulo: Perspectiva S.A, 1977.
FAVERO, F. Medicina Legal: Doutrina - Classificação dos Criminosos. 5. ed. São Paulo: Livraria
Martins S.A, s.d. v. 2.
INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL – Ipardes.
Redação e Editoração. (Normas para apresentação de documentos científicos; 8) Curitiba: UFPR,
2000.
KUEHNE, M. Lei de Execução Penal e Legislação Complementar. 2. ed.Curitiba: J.M. Editora,
2000.
LOMBROSO, C. O Homem Delinqüente. Obra baseada na 2. ed. Francesa. Porto Alegre: Ricardo
Lenz, 2001.
NAHUZ, C.dos S.; FERREIRA, L. S. Manual para Normatização de Monografias , 2. ed. São Luiz:
Universidade Federal do Maranhão, 1993.
REVISTA PLAYBOY. As tatuagens dos presos da Penitenciária do Carandiru. Assunto principal:
tatuagem, 00/06/2000.
REVISTA SUPERINTERESSANTE. Tatuagem. 109. ed. 00/10/1996.
_______________. O significado da tatuagem ao redor do mundo e ao longo do tempo. 159. ed.
00/12/2000.
RODRIGUES, G. S. Código de Cela. São Paulo: Madras, 2001.
VARELLA, D. Estação Carandiru. São Paulo. SCHWARCZ Ltda - Companhia das Letras, 1999.
CONSULTAS À INTERNET
FIGURAS. http://www.nossaasaf.hpg.ig.com.br/Curiosidades.html, [30/09/2002] e [07/04/2003].
_____________. http://www.eap.sp.gov.br/significa2.html., [07/04/2003].
18
SITES CONSULTADOS
BALDAYEV, D. Prisioneiros Russos usam tatuagens para se comunicar: Léxicos Criminosos.
Recife: Jornal do Comércio, Domingo, [27/05/2001].
GOUVEIA, A. Museu revela cotidiano atrás das grades. NetEstado: O Estado de São Paulo,
[04/08/1997].
HOLLANDA, J. Tatuagem de Cadeia. http://www.tyestattooshop.hpg.com.br, [19/10/2001].
LOPES, Sarah. Crime na pele. 299. ed. http://www.mrshorrbiz.com/shorrbiz/flashi/museum/tatto 3,
[00/06/2000].
MELLO, Mariana. Arte à flor da pele. 159. ed. mamello@abril.com.br, [00/12/2000].
ANEXOS
ANEXO I – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS EGRESSOS DO SISTEMA
PENITENCIÁRIO
ANEXO II – SIGNIFICADOS DAS TATUAGENS DOS REEDUCANDOS
20
ANEXO I – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS EGRESSOS DO SISTEMA
PENITENCIÁRIO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
CURSO DE PÓS GRADUAÇÂO EM GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
DATA -------/---------/--------
Nome: ---------------------------------------------------------------(somente o primeiro nome)
Apelido: -------------------------------------------------------------
Sexo: F M Idade: -----------------
Possui tatuagens no corpo? Sim Não
-Qual o desenho tatuado, e em que parte do corpo foi desenhada? -------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
São coloridas? Sim Não
-Com que idade fez a sua primeira tatuagem? -------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
-Foi feita por quem? -------------------------------------------------------------------------------
-Qual o significado dela (s) para você? ---------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
-Sabe o significado da(s) suas tatuagens para a sociedade ? Sim Não
-Se pudesse você retiraria? Sim Não
Porque? ----------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
-Quando foi feita sua tatuagem: Antes de ser preso ? Sim Não
Enquanto estava preso? Sim Não
Depois de sair da prisão? Sim Não
21
-Porque você fez a(s) tatuagem(s) ? -------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
-Deseja fazer mais alguma tatuagem? Sim Não Porque? -------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
-Já foi discriminado por possuir tatuagens? Sim Não
-Você tem algum conhecimento se no interior das Penitenciárias existe algum
significado sobre as tatuagens nos presidiários?
Não Sim Qual é o significado? ----------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
Observações do entrevistador : -------------------------------------------------------------------
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--------------------------------------------------------------------------------------------------------
ANEXO II – SIGNIFICADOS DAS TATUAGENS DOS REEDUCANDOS
22
O SIGNIFICADO DAS TATUAGENS UTILIZADAS NO SISTEMA PRISIONAL
FONTE: www. eap.sp.gov.br/significa2.htm., [07/04/2003].
O QUE OS REEDUCANDOS QUEREM DIZER ATRAVÉS DE SUAS TATUAGENS
23
PARTE 1
Significa esperança, proteção, identifica o homem que pertence
à arte do mar.
Uma pistola tatuada na perna, traduz o elemento praticante de
assalto com morte.
Usada normalmente em referência à liberdade, anseio por ser
livre; fugitivo ou praticante de fugas dependendo da região do
corpo onde está a tatuagem pode significar homossexualidade.
Uma pinta tatuada no rosto identifica um homossexual passivo,
geralmente tatuado na lateral do rosto.
Identifica um matador de policiais.
Tatuada no corpo, acredita-se, serve para livrar de prisões e
traições; traz vitórias.
Identifica, literalmente, homossexualidade passiva.
Parecido com o anterior, mas com os dizeres "Amor de Mãe",
indicava homossexualidade, hoje é usado normalmente porém
sem o mesmo significado.
FONTE: www. nossaassaf.hpg.ig.com.br/curiosidades.htm, [07/04/2003].
PARTE 2
Esta estrela significa, para o preso, a liberdade, amuleto para
evitar prisões.
24
Estrela de Salomão, dizem que quem a tem tatuada está livre da
bruxaria.
Tatuagens comuns na maioria das vezes representa as amantes e
esposas, em alguns dos casos representam mães e até filhas.
A caravela tatuada, normalmente no coração, significa
LIBERDADE.
Imagem de N. S. da Aparecida, tatuada no peito ou nas costas
em tamanho pequeno, significa símbolo de proteção e esperança
dos presos.
Tatuada em tamanho grande, acima da metade e bem ao centro
das costas identifica preso que foi violentado durante o cárcere,e
ao mesmo tempo marca um estuprador.
Tatuagem de aproximadamente 15cm indica que seu possuidor é
um elemento destemido, valente.
O Saci com um cachimbo na boca é usado por traficantes de
drogas. Geralmente feito no braço; Porém tem se tornado raro
nos dias de hoje.
A sereia tatuada na perna direita identifica os elementos
condenados por crimes contra os costumes (estupro, sedução...)
Letras, qualquer que seja, grande, tatuadas nos braços, significa
recordação do nome de alguma pessoa (mulheres, família);
Nomes por extenso, versos ou dizeres significam grande
amizade.
FONTE: www. nossaassaf.hpg.ig.com.br/curiosidades.htm, [07/04/2003].
PARTE 3
25
Símbolos como Sol, Lua, Suástica ou o uso de colar de contas,
medalhinhas de santos, guias espíritas e fitinhas representam
tentativa de se livrar de delitos/acusações mais graves (das que
já constam nos processos).
Quando usadas no peito identificam presos
latrocidas.
Idem ao anterior.
A cruz com o crânio, tatuada no meio das costas, identifica um
elemento "ponta firme".
A cruz com as duas velas acesas na base, identifica o elemento
de alta periculosidade.
Geralmente tatuada em tamanho grande no meio das costas.
Tatuadas sempre em tamanho pequeno (10 cm), dizem servir
para "livrar do diabo e do mau olhado", forma de estar
protegido, pedido constante de proteção (corpo fechado).
Usada por quem traz o doce prazer e sorriso da morte nos
lábios. Uma variação é o diabo trazendo uma caveira nas mãos.
(preso de alta periculosidade).
A pomba simboliza sorte, bons ganhos, evita ser visto ou
pressentido.
FONTE: www. nossaassaf.hpg.ig.com.br/curiosidades.htm, [07/04/2003
quinta-feira, 6 de maio de 2010
domingo, 14 de junho de 2009
A ORIGEM DO SOUL
Soul (do inglês. "alma") é um gênero musical dos Estados Unidos da América que nasceu do rhythm and blues e do gospel durante o final da década de 1950 e início da de 1960 entre os negros.[1]
Durante a mesma época, o termo soul já era usado nos EUA como um adjetivo usado em referência ao afro-americano, como em "soul food" ("comida de negro"). Esse uso apareceu justamente numa época de vários movimentos de liberalismo social, tanto com a revolução dos jovens com o uso das drogas, como os movimentos anti-guerra e anti-racial. Por consequência, a "música soul" nada mais era que uma referência a música dos negros, independente de gênero.[1]
Durante a década de 1960, surgiu até o programa de televisão estadunidense Soul Train, que apresentava os sucessos das canções dos negros daquele país, independente do gênero do sucesso musical. Ainda no rhythm and blues, a popular dupla Sam and Dave escreveram um sucesso que ressurgiu mais tarde no filme Blues Brothers, no qual interpretam a canção "Soul Man". Sua letra cita "(...) eu sou um homem negro (...)".[1]
Índice[esconder]
1 Características
2 Desenvolvimento
3 Gêneros
4 Cantores
5 Referências
6 Ligações externas
//
[editar] Características
A apresentação da música soul é muito emotiva; a melodia é bem ornamentada e com improvisações, rodopios corporal do cantor e efeitos sonoros dos instrumentos. Os ritmos pegam facilmente, acentuados com o bater de palmas e os movimentos plásticos da coreografia são detalhes importantes. Outras características estilísticas importantes são as perguntas e respostas entre o cantor solista e o grupo coral, no estilo responsorial, e uma interpretação dramática do vocalista principal. A música soul normalmente também apresenta cantores acompanhados por uma banda tradicionalmente composta de uma seção rítmica e de metais.[1]
[editar] Desenvolvimento
O desenvolvimento da música soul foi acelerado graças a duas tendências: a urbanização e a secularização do gospel. Artistas como Ben E. King, Ray Charles, Jackie Wilson, Sam Cooke e os Isley Brothers fundiram a paixão dos vocais gospel com a música cativante e rítmica do R&B, formando assim o soul no final dos anos 1950. Socialmente, a grande audiência de adolescentes brancos que ouvia (inicialmente) cópias (ou "covers") brancos do R&B e sucessos de rock começou a demandar gravações dos artistas negros originais, tais como Little Richard e Chuck Berry. No fim dos anos 1950, isto fez com que várias gravadoras buscassem versões vendáveis de música. Os mais influentes selos de gravadoras eram a Stax records, baseada em Memphis, Tennessee, e a Motown, baseada na região de Detroit.[1]
Durante os anos 1960, a música soul era popular entre negros nos EUA, e entre muitos ouvintes influentes espalhados pelos EUA e Europa. Artistas do chamado "Blue eyed soul" ("soul branco"; músicos brancos que tocavam para platéias brancas) tais como The Righteous Brothers alcançaram um grande sucesso em curto prazo, apesar de artistas como Aretha Franklin e o músico James Brown terem provado ser mais duradouros. Outros importantes músicos de soul da época foram Bobby Bland, Otis Redding, Wilson Pickett e Joe Tex. Da mesma forma que o "blue-eyed soul" ou soul branco, surgiu nesta época um grande número de variedades regionais do soul.[1]
No início dos anos 1970, o soul foi influenciado pelo rock psicodélico e outras variedades, e artistas como Marvin Gaye (What's Going On) e Curtis Mayfield (Superfly) lançaram declarações, em forma de discos, com duras críticas sociais. Artistas como James Brown conduziram o soul para uma espécie de "jam festival" dançante, resultando nas bandas funk dos anos 1970, como o Funkadelic, The Meters e a banda War. Durante os anos 1970, algumas figuras do "soul branco" comercial, como Daryl Hall & John Oates alcançaram grande sucesso, e também grupos como The Delfonics e grupos do "soul da Filadélfia". Por volta do fim dos anos 1970, a disco' dominava as paradas, e o funk, o "Philly soul" (soul da Filadélfia) e muitos outros gêneros foram influenciados pelo ritmo da discothèque. Um exemplo foi o grupo de "Philly soul" MFSB (produzidos por Kenneth Gamble e Leon Huff) ou o dançante funk de Rick James chamado "You and I", de 1978.[1]
Com a "decadência" da disco' music em fins dos anos 70, super-estrelas do soul, como Prince (Purple Rain) e Michael Jackson (Off the Wall) decolaram. Com vocais quentes e sensuais e batidas dançantes, estes artistas dominaram as paradas durante os anos 1980. Cantoras de soul tais como Whitney Houston, Janet Jackson e Tina Turner também ganharam grande popularidade durante a última metade da década.[1]
No início dos anos 1990, enquanto o rock alternativo, o heavy metal de grupos como Metallica, e o gangsta rap dominavam as paradas, alguns grupos começaram a fundir o chamado hip hop ao soul. Michael Jackson e o grupo Boyz II Men foram os mais populares dentre os pioneiros desta fusão. Durante a última parte da década, o chamado neo soul, surgiu e continuou esta mistura do hip hop ao soul, conduzido por nomes como Mary J. Blige, Lauryn Hill e Erykah Badu.[1]
[editar] Gêneros
Soul branco: tocado por artistas brancos, o chamado "blue-eyed soul" é caracterizado por ritmos cativantes e melodias suaves. Surgiu de uma mistura derivada do "rockabilly" de Elvis Presley e Bill Haley e das músicas de (Dion DeMucci) e do grupo The Four Seasons, de Frankie Valli. Outros artistas e grupos incluem os Righteous Brothers, Daryl Hall & John Oates, The Rascals, Mitch Ryder & the Detroit Wheels, Boy George, Eric Burdon, Wild Cherry, The Blues Brothers, Average White Band, George Michael, Rick Astley, Van Morrison, Joss Stone, Amy Winehouse e Dusty Springfield. O álbum de David Bowie intitulado Young Americans é considerado um clássico tardio do gênero.[1]
Soul de Detroit: Dominados por Berry Gordy e sua gravadora Motown, o soul de Detroit é fortemente rítmico e influenciado pelo gospel. Freqüentemente inclui acompanhamento com palmas e uma forte linha de baixo, e também inclui sons de violinos, sinos e outros instrumentos não-tradicionais. A Motown tinha sua própria banda, chamada The Funk Brothers. Outros artistas e grupos: Marvin Gaye, The Temptations, Smokey Robinson, Gladys Knight & the Pips, Martha Reeves & The Vandellas, The Marvelettes, Mary Wells, Diana Ross (e o grupo The Supremes), The Four Tops e os compositores Brian Holland, Lamont Dozier e Eddie HollandHolland.[1]
Soul de Memphis: Generalmente se refere ao soul produzido pela gravadora Stax Records, em Memphis. A Stax deliberadamente cultivava um soul bem característico, o que incluía a colocação dos vocais bem atrás durante a mixagem da gravação do que em outros discos de R&B da época, o uso de metais em parte da gravação no lugar dos vocais de fundo, e um foco na parte mais baixa do espectro de freqüências sonoras musicais (sons graves). A grande maioria dos lançamentos da Stax foram acompanhadas da banda Booker T and the MGs (da própria gravadora, que incluía lendas do soul como Booker T. Jones, Steve Cropper, Duck Dunn e Al Jackson) e a seção de metais do grupo Bar-Kays. O selo contava ainda com Otis Redding, Carla Thomas, Sam & Dave, Rufus Thomas, William Bell e Eddie Floyd entre seus astros. (Quem se interessar pela história da gravadora Stax pode consultar o livro de Peter Guralnik intitulado, em inglês, Sweet Soul Music. [1]
New Jack Swing e Nu soul: Apesar de se dizer que surgiram em meados dos anos 90, os elementos do "nu soul", uma mistura dos vocais R&B com a batida do hip hop e raps, apareceu inicialmente em fins dos anos 80 com artistas como Keith Sweat, Alexander O'Neal e The Force M.D.s. Durante o início dos anos 90, En Vogue e a britânica Lisa Stansfield continuaram a aproximar o que era chamado New Jack Swing do neo soul, que eram gêneros diferentes na época em que Michael Jackson (com o disco Dangerous), D'Angelo, Mary J. Blige, Lauryn Hill, Janet Jackson e Alicia Keys começaram a popularizar o som. Outros artistas e grupos: G.A.T., Jill Scott, LeVert, Jaguar Wright, Erykah Badu, Adriana Evans e outros.[1]
Soul da Filadélfia (chamado em inglês de "Philly Sound"): seus arranjos de metais podem ser reconhecidos em gravações de bandas como MFSB, Harold Melvin & The Blue Notes, The O' Jays,The Stylistics ou The Spinners, e de músicos como Billy Paul (e suas gravações mais conhecidas: "Your Song" (de Elton John, de 1972, e "Only The Strong Survive", de 1977). A "mão" dos compositores Kenneth Gamble e Leon Huff está bem presente no "Philly Sound". Também, o produtor, arranjador e compositor Thom Bell teve participação crucial neste movimento. Ele e a letrista Linda Wake Creed compuseram várias canções que tornaram muito popular o "Philly Sound" nos EUA e ao redor do mundo.[1]
Quiet Storm: Normalmente considera-se que surgiu com Smokey Robinson em Quiet Storm, o gênero do mesmo nome é suave e relaxante, com artistas como Anita Baker, Luther Vandross e Sade Adu.[1]
[editar] Cantores
Lista de músicos de soul
Durante a mesma época, o termo soul já era usado nos EUA como um adjetivo usado em referência ao afro-americano, como em "soul food" ("comida de negro"). Esse uso apareceu justamente numa época de vários movimentos de liberalismo social, tanto com a revolução dos jovens com o uso das drogas, como os movimentos anti-guerra e anti-racial. Por consequência, a "música soul" nada mais era que uma referência a música dos negros, independente de gênero.[1]
Durante a década de 1960, surgiu até o programa de televisão estadunidense Soul Train, que apresentava os sucessos das canções dos negros daquele país, independente do gênero do sucesso musical. Ainda no rhythm and blues, a popular dupla Sam and Dave escreveram um sucesso que ressurgiu mais tarde no filme Blues Brothers, no qual interpretam a canção "Soul Man". Sua letra cita "(...) eu sou um homem negro (...)".[1]
Índice[esconder]
1 Características
2 Desenvolvimento
3 Gêneros
4 Cantores
5 Referências
6 Ligações externas
//
[editar] Características
A apresentação da música soul é muito emotiva; a melodia é bem ornamentada e com improvisações, rodopios corporal do cantor e efeitos sonoros dos instrumentos. Os ritmos pegam facilmente, acentuados com o bater de palmas e os movimentos plásticos da coreografia são detalhes importantes. Outras características estilísticas importantes são as perguntas e respostas entre o cantor solista e o grupo coral, no estilo responsorial, e uma interpretação dramática do vocalista principal. A música soul normalmente também apresenta cantores acompanhados por uma banda tradicionalmente composta de uma seção rítmica e de metais.[1]
[editar] Desenvolvimento
O desenvolvimento da música soul foi acelerado graças a duas tendências: a urbanização e a secularização do gospel. Artistas como Ben E. King, Ray Charles, Jackie Wilson, Sam Cooke e os Isley Brothers fundiram a paixão dos vocais gospel com a música cativante e rítmica do R&B, formando assim o soul no final dos anos 1950. Socialmente, a grande audiência de adolescentes brancos que ouvia (inicialmente) cópias (ou "covers") brancos do R&B e sucessos de rock começou a demandar gravações dos artistas negros originais, tais como Little Richard e Chuck Berry. No fim dos anos 1950, isto fez com que várias gravadoras buscassem versões vendáveis de música. Os mais influentes selos de gravadoras eram a Stax records, baseada em Memphis, Tennessee, e a Motown, baseada na região de Detroit.[1]
Durante os anos 1960, a música soul era popular entre negros nos EUA, e entre muitos ouvintes influentes espalhados pelos EUA e Europa. Artistas do chamado "Blue eyed soul" ("soul branco"; músicos brancos que tocavam para platéias brancas) tais como The Righteous Brothers alcançaram um grande sucesso em curto prazo, apesar de artistas como Aretha Franklin e o músico James Brown terem provado ser mais duradouros. Outros importantes músicos de soul da época foram Bobby Bland, Otis Redding, Wilson Pickett e Joe Tex. Da mesma forma que o "blue-eyed soul" ou soul branco, surgiu nesta época um grande número de variedades regionais do soul.[1]
No início dos anos 1970, o soul foi influenciado pelo rock psicodélico e outras variedades, e artistas como Marvin Gaye (What's Going On) e Curtis Mayfield (Superfly) lançaram declarações, em forma de discos, com duras críticas sociais. Artistas como James Brown conduziram o soul para uma espécie de "jam festival" dançante, resultando nas bandas funk dos anos 1970, como o Funkadelic, The Meters e a banda War. Durante os anos 1970, algumas figuras do "soul branco" comercial, como Daryl Hall & John Oates alcançaram grande sucesso, e também grupos como The Delfonics e grupos do "soul da Filadélfia". Por volta do fim dos anos 1970, a disco' dominava as paradas, e o funk, o "Philly soul" (soul da Filadélfia) e muitos outros gêneros foram influenciados pelo ritmo da discothèque. Um exemplo foi o grupo de "Philly soul" MFSB (produzidos por Kenneth Gamble e Leon Huff) ou o dançante funk de Rick James chamado "You and I", de 1978.[1]
Com a "decadência" da disco' music em fins dos anos 70, super-estrelas do soul, como Prince (Purple Rain) e Michael Jackson (Off the Wall) decolaram. Com vocais quentes e sensuais e batidas dançantes, estes artistas dominaram as paradas durante os anos 1980. Cantoras de soul tais como Whitney Houston, Janet Jackson e Tina Turner também ganharam grande popularidade durante a última metade da década.[1]
No início dos anos 1990, enquanto o rock alternativo, o heavy metal de grupos como Metallica, e o gangsta rap dominavam as paradas, alguns grupos começaram a fundir o chamado hip hop ao soul. Michael Jackson e o grupo Boyz II Men foram os mais populares dentre os pioneiros desta fusão. Durante a última parte da década, o chamado neo soul, surgiu e continuou esta mistura do hip hop ao soul, conduzido por nomes como Mary J. Blige, Lauryn Hill e Erykah Badu.[1]
[editar] Gêneros
Soul branco: tocado por artistas brancos, o chamado "blue-eyed soul" é caracterizado por ritmos cativantes e melodias suaves. Surgiu de uma mistura derivada do "rockabilly" de Elvis Presley e Bill Haley e das músicas de (Dion DeMucci) e do grupo The Four Seasons, de Frankie Valli. Outros artistas e grupos incluem os Righteous Brothers, Daryl Hall & John Oates, The Rascals, Mitch Ryder & the Detroit Wheels, Boy George, Eric Burdon, Wild Cherry, The Blues Brothers, Average White Band, George Michael, Rick Astley, Van Morrison, Joss Stone, Amy Winehouse e Dusty Springfield. O álbum de David Bowie intitulado Young Americans é considerado um clássico tardio do gênero.[1]
Soul de Detroit: Dominados por Berry Gordy e sua gravadora Motown, o soul de Detroit é fortemente rítmico e influenciado pelo gospel. Freqüentemente inclui acompanhamento com palmas e uma forte linha de baixo, e também inclui sons de violinos, sinos e outros instrumentos não-tradicionais. A Motown tinha sua própria banda, chamada The Funk Brothers. Outros artistas e grupos: Marvin Gaye, The Temptations, Smokey Robinson, Gladys Knight & the Pips, Martha Reeves & The Vandellas, The Marvelettes, Mary Wells, Diana Ross (e o grupo The Supremes), The Four Tops e os compositores Brian Holland, Lamont Dozier e Eddie HollandHolland.[1]
Soul de Memphis: Generalmente se refere ao soul produzido pela gravadora Stax Records, em Memphis. A Stax deliberadamente cultivava um soul bem característico, o que incluía a colocação dos vocais bem atrás durante a mixagem da gravação do que em outros discos de R&B da época, o uso de metais em parte da gravação no lugar dos vocais de fundo, e um foco na parte mais baixa do espectro de freqüências sonoras musicais (sons graves). A grande maioria dos lançamentos da Stax foram acompanhadas da banda Booker T and the MGs (da própria gravadora, que incluía lendas do soul como Booker T. Jones, Steve Cropper, Duck Dunn e Al Jackson) e a seção de metais do grupo Bar-Kays. O selo contava ainda com Otis Redding, Carla Thomas, Sam & Dave, Rufus Thomas, William Bell e Eddie Floyd entre seus astros. (Quem se interessar pela história da gravadora Stax pode consultar o livro de Peter Guralnik intitulado, em inglês, Sweet Soul Music. [1]
New Jack Swing e Nu soul: Apesar de se dizer que surgiram em meados dos anos 90, os elementos do "nu soul", uma mistura dos vocais R&B com a batida do hip hop e raps, apareceu inicialmente em fins dos anos 80 com artistas como Keith Sweat, Alexander O'Neal e The Force M.D.s. Durante o início dos anos 90, En Vogue e a britânica Lisa Stansfield continuaram a aproximar o que era chamado New Jack Swing do neo soul, que eram gêneros diferentes na época em que Michael Jackson (com o disco Dangerous), D'Angelo, Mary J. Blige, Lauryn Hill, Janet Jackson e Alicia Keys começaram a popularizar o som. Outros artistas e grupos: G.A.T., Jill Scott, LeVert, Jaguar Wright, Erykah Badu, Adriana Evans e outros.[1]
Soul da Filadélfia (chamado em inglês de "Philly Sound"): seus arranjos de metais podem ser reconhecidos em gravações de bandas como MFSB, Harold Melvin & The Blue Notes, The O' Jays,The Stylistics ou The Spinners, e de músicos como Billy Paul (e suas gravações mais conhecidas: "Your Song" (de Elton John, de 1972, e "Only The Strong Survive", de 1977). A "mão" dos compositores Kenneth Gamble e Leon Huff está bem presente no "Philly Sound". Também, o produtor, arranjador e compositor Thom Bell teve participação crucial neste movimento. Ele e a letrista Linda Wake Creed compuseram várias canções que tornaram muito popular o "Philly Sound" nos EUA e ao redor do mundo.[1]
Quiet Storm: Normalmente considera-se que surgiu com Smokey Robinson em Quiet Storm, o gênero do mesmo nome é suave e relaxante, com artistas como Anita Baker, Luther Vandross e Sade Adu.[1]
[editar] Cantores
Lista de músicos de soul
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Original Funk Music Romantics
Category: Romanticas
Original Funk Music Romantics
01 - Atlantic Starr - Secret lovers
02 - DeBarge - Who’s Holding Donna Now
03 - Mary Jane Girls - On The Inside
04 - AWB - Love of Your Own
05 - Cameo - Why Have I Lost You
06 - Emotions - Don’t Ask my Neighbors
07 - Ray, Goodman & Brown - How Can Love So Right (Be So Wrong)
08 - Earth Wind & Fire - Can’t Hide Love
09 - Bloodstone - Unreal
10 - Isley Jasper Isley - Caravan of Love
11 - Blackbyrds - Soft And Easy
12 - The Trammps - Seasons for girls
13 - Tower of Power - So Very Hard To Go
14 - Mc Fadden & Whitehead - Are You Lonely
15 - Isley Brothers - Between the sheets
16 - Gap Band - Yearning For Your Love
17 - ConFunkShun - I’m Leaving Baby
18 - Tom Browne - The Closer I Get To You
Original Funk Music Romantics Cd 1
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Out 12
Original Funk Music Romantics 2
Category: Romantics
Original Funk Music Romantics 2
01 - Bar kays - Antecipation
02 - Stevie Wonder - Ribbon in the sky
03 - Tyrone Davis - In the Mood
04 - Xavier - Dial My Number
05 - S.O.S. Band - Tell Me If You Still Care
06 - Freddie Jackson - Me & Mrs. Jones
07 - Gilberto Gil - Here and Now
08 - The Moments - So This Is Our Goodbye
09 - Dee Dee Sharp - I’m Not In Love
10 - The Notations - Make Believin’
11 - New Horizons - I Can t Tell Me
12 - S.O.S. Band - What’s Wrong With Our Love Affair
13 - Atlantic Starr - My First Love
14 - Barry White - Playing Your Game, Baby
15 - Tower Of Power - You’re Still A Young Man
16 - Isley Brothers - Make Me Say It Again Girl
17 - Tom Browne - What’s Going On
Original Funk Music Romantics 2
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Out 12
The Funky Soul Survivors
Category: Groove Music, Original Funk Music
The Funky Soul Survivors
Ebony Rhythm Band - Soul Heart Transplant
Harold Young & The Magnificents - Bumpin’ On Sunset
Inell Young - What Do You See In Her
Raw Image - Black Bourgeoisie
Russell Gordon & Versatile Souls - Double Booty Bump
Scacy & The Sound Service - Sunshine
Tee ‘n’ Cee - Tighten Up With Soul
The Organics - Foot Stumping
The Prince Of Soul - Funky Loving
The Torques - Bumpin’
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Out 12
Almir Ricard – Festa Funk
Category: Funk Brazuca
Almir Ricard – Festa Funk
01 - Festa Funk
02 - SuperMan
03 - Tô Parado na Tua
04 - Pura
05 - Raça
06 - Se Você Quer Brigar
07 - Rebola Bola
08 - São Paulo (High Society)
Almir Ricard – Festa Funk
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Out 12
Information / Informação
Category: Original Funk Music
The Original Family thanks all those brothers who comes from everywhere in the world, but particularly the Americans and British who are champion of hits.
Thanks again!
Do not use the entire site in English because we are Brazilians and respect our origins, may comment that we’ll do our best to keep the Funk Alive!
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A Familia Original agradece a todos os irmaos que vem de toda parte do mundo, mas em especial aos Americanos e ingleses que sao campeaos de acessos.
Mais uma vez obrigado!
Nao usamos o site todo em ingles porque somos Brasileiros e respeitamos nossas origens, podem comentar que faremos o melhor possivel para manter o Funk Vivo!
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Out 10
Little Beaver - Joey – 1972
Category: Original Funk Music
Little Beaver - Joey – 1972
An excellent early album by Little Beaver that’s also probably one of his best ever — with some extra-dope guitar, and nice deep Miami soul production courtesy of Steve Alaimo. Beaver handled all the arrangements — which means that there’s plenty of room for his great guitar to come to the forefront — and this album also features some of his great vocal work, set in a style that’s a lot rawer than later releases. It’s funk at it’s most melodic — richly soulful and played by master! Tracks include the single “Joey”, plus the long “Katie Pearl”, and a nice cover of “Two Steps from the Blues”, which features his funky soul guitar on a nice solo. Also includes the tracks “What The Blues Is”, “That’s How It Is”, “I’m Losin’ the Feelin”, and “Give a Helping Hand”
1. Joey
2. Give A Helping Hand
3. I’m Losin’ The Feelin’
4. What The Blues Is
5. That’s How It Is
6. Katie Pearl
7. Two Steps From The Blues
Little Beaver – Joey – 1972
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Out 10
Earth Wind Fire – Fantasy
Category: Earth Wind & Fire
Earth Wind Fire – Fantasy
Fantasy (DJ Grego Version)
Fantasy (12 Inch Mix)
Fantasy (Live)
Earth Wind Fire – Fantasy No comments
Out 10
Di Melo - Di Melo
Category: Funk Brazuca
Di Melo - Di MeloGravado originalmente em 1975, a dica da vez é o álbum Di Melo, do lendário cantor e compositor Di Melo. Desconhecido do grande público e até mesmo de alguns apreciadores de música preta brasileira, esse pernambucano é um dos pioneiros da geração soul no país. O disco conta com a participação do “bruxo dos sons” Hermeto Pascoal e do guitarrista Heraldo do Monte. O ponto alto do CD é a faixa “A vida em seus métodos diz calma”, maior sucesso do cantor. O destaque fica por conta de “Se o mundo acabasse em mel”, presente no CD e nas noites do Balanço!!!
Fonte ; movimentobalanco
Di Melo 1975
KilariôA vida em seus métodos diz calmaAceito tudoConformópolisMá-lidaSementesPernalongaMinha estrelaSe o mundo acabasse em melAlma gêmeaJoãoIndecisão
Di Melo 1975No comments
Out 10
Tony Bizarro - Nesse Inverno
Category: Funk Brazuca
Em 1977, depois de fazer parte da dupla roqueira Tony & Frankye, Tony Bizarro resolveu apostar na onda de black music que invadia o país e gravou o álbum Nesse Inverno, resgatado agora pela série Columbia Raridades, que o titã Charles Gavin produziu para a Sony. Ouvi-lo em 2001 provoca um efeito colateral: saudades do insuperável vozeirão de Tim Maia. Até que Bizarro não faz feio no papel de soulman. Com voz levemente rouca e a necessária atitude black, canta funks dançantes, como Não Pode (de Yara e Tulla), ou baladas românticas tingidas de soul, caso da faixa-título (parceria de Bizarro com Carlos Lemos).
Os arranjos de Lincoln Olivetti e Waltel Branco (que aparece erroneamente como Valter Branco, na precária ficha técnica da nova edição) esbanjam cordas, no melhor estilo disco, em faixas como Não Vejo a Hora (outra de Yara e Tulla) e Como Está Não Faz Sentido (do próprio Bizarro). Já a introdução de Que Se Faz da Vida (Yara e Tulla de novo) foi obviamente inspirada na trilha sonora que o norte-americano Isaac Hayes compôs para o filme Shaft. Difícil é engolir a versão funk de Adeus Amigo Vagabundo (de Frankye Adriano e Bizarro), um tributo piegas ao rolling stone Brian Jones, morto prematuramente em 1969, que soa fora de lugar (”tudo isso é passado, mas não podemos esquecer / que essa é a escola da vida e pagamos pra aprender / foi muito bom pra mim, mas bem melhor foi pra você”). Na verdade, é nas letras que o repertório de Bizarro mais falha.
Quem se der ao trabalho de usar uma lupa para ler a ficha técnica da contracapa original do LP (reduzida para caber no formato do CD), vai encontrar um elenco de músicos de primeira linha, como Lincoln Olivetti (piano elétrico, sintetizador e mini-moog), Robson Jorge (guitarra, órgão e clavinet), Mamão (bateria e harmonizer) e Zé Bodega (sax tenor), além da participação especial de Paulo Moura (sax soprano). O tempo acabou provando: como soulman, Tony Bizarro estava longe de ser um Tim Maia. Ainda assim, Nesse Inverno serve como veículo para uma reveladora viagem sonora pela década em que o pop brasileiro tentou virar black. (Carlos Calado)
Tony Bizarro - Nesse Inverno
01 - não vai mudar02 - nesse inverno03 - quem sou eu, quem é você04 - não pode05 - adeus amigo vagabundo06 - vai com deus07 - enquanto a gente viver08 - não vejo a hora09 - que se faz da vida10 - como está não faz sentido
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Out 10
Baile da Pesada com Big Boy e Ademir
Category: Big Boy e Ademir, Funk Brazuca
Este já é da pegada Original e não menos importante que o “Le Bateau”, se liga ae!
Baile da Pesada com Big Boy e Ademir
Bem, esta lendária e conhecida expressão, bem como, uma série de hábitos e estilos, predominantes no atual meio musical, foram criados pelo maior fenômeno do rádio brasileiro de todos os tempos, cujo trabalho serviu de alusão obrigatória para toda uma geração de Djs, locutores e comunicadores.
Você sabe de quem eu estou falando ? Não sabe ? Estou me referindo ao eterno ídolo do mundo dos bailes, ao memorável BIG BOY.
Formado em Geografia e acumulando inúmeras funções na área de jornalismo, comunicação e produção, NEWTON ALVARENGA DUARTE jamais teria imaginado que o seu verdadeiro dom estivesse voltado para o mundo alucinante dos grande bailes. Ele foi o primeiro a quebrar a regra das locuções rígidas e sisudas. Com o estilo de locução bem acelerado e, digamos assim, “meio adoidado”, BIG BOY levava ao delírio os inúmeros ouvintes da Rádio Mundial AM-RJ, com o três programas que ele tinha: CAVERN CLUB, BIG BOY SHOW e RÍTMOS DE BOITE.
O CAVERN CLUB era um programa voltado exclusivamente para o som romântico dos meninos de Liverpool. O material que BIG BOY tinha a respeito dos BEATLES era fabuloso.
O programa RITMOS DE BOITE era o mais famoso. No horário das 18 às 19 ele descarregava os grandes sucessos da época, com incontáveis lançamentos e anunciava a agenda dos grandes bailes nos finais de semana. Foi ele quem descobriu, juntamente com o seu companheiro ADEMIR LEMOS, os bailes de subúrbio, ou seja, os lendários BAILES DA PESADA, uma verdadeira epidemia que tomou conta todo o Rio de Janeiro, tendo como ponto de partida a casa CANECÃO. Ele inovou, nas equipes de som, a utilização das primeiras cápsulas magnéticas, com agulha diamante, substituindo as chamadas “cápsulas de cerâmicas” (lembra ?), cujas agulhas eram, literalmente, verdadeiros pregos.
BIG BOY era figura indispensável nos grandes bailes que se realizavam ao longo dos anos 70, onde mais de quatrocentas equipes de som, sem exagero, disputavam a preferência de milhares de jovens. BIG BOY possuía um equipamento de som, cujas caixas acústicas, se minha memória não falha, (eu as vi num baile no Mackensie – Méier – RJ, em 1976) tinham, como característica marcante, figuras de cartas de baralho pintadas nas telas dos alto-falantes, em tinta fluorescente, que sob o efeito da luz negra apresentava um belíssimo visual. Um dos estilos musicais predominantes na época, dentre outros, era o SOUL MUSIC, cuja divulgação e fortalecimento deste gênero foi encabeçado por BIG BOY, que nunca deixava de lançar os recentes sucessos e raridades do rei do soul, JAMES BROW. Importante registrar que JAMES BROWN foi lançado, aqui no Brasil, por BIG BOY. Ele possuía uma discoteca invejável e assombrosa, composta por cerca de 40 mil discos, número este que eu pude apurar ao longo da feitura desta matéria, obtendo informações de amigos e profissionais que tiveram a oportunidade de trabalhar com ele. Os hits BLACK CAESAR de James Brown (Polydor) e SHOW ME WHAT YOU GOT do Exile (ATCO), foram lançado por BIG BOY. Os lendários BAILES DA PESADA eram verdadeiros confrontos de equipes, onde cada equipamento se desdobrava para mostrar ao público as novidades do SOUL MUSIC, bem como, os grandes cobras do movimento (Djs). Quem não se lembra da BLACK POWER (Paulão), VIPS (Pucheta), PETRU´S (Petrúcio) (detalhe: a equipe PETRU´S quando se apresentava para os bailes dos cocotas usava o nome THE HOUSE OF ROCK, até porque, o forte desse equipamento era o SOUL, realizando bailes na baixada fluminense), UMA MENTE NUMA BOA, LUIZINHO DISC JOCKEY SOUL (O dj da época era CORELO), TROPA BAGUNÇA, SOUL CHILDREN, DYNAMIC SOUL, BOOT POWER e SOLID STATE ? Certamente, equipes e profissionais inesquecíveis, marcas registradas de toda uma geração.
BIG BOY criou uma séria de modismos e comportamentos: sapato na época chamava-se pisante, dentre outros costumes. Uma das características principais dos freqüentadores dos bailes da pesada eram as seguintes: cabelos no estilo black power, óculos escuros, gravata borboleta, bengala, calça boquinha de sino e o tão comentado sapato CAVALO DE AÇO, lembra ? Um dia desses, consultando os meus arquivos, encontrei um panfleto onde tinha uma foto do ROMULO COSTA (Furacão 2000), ainda bem novinho, sem barba, usando cabelo black power e calça boca de sino. Nesse panfleto anunciava-se mais um super encontro de potências do SOUL MUSIC. Como sempre, BIG BOY era a atração principal. Pesando aproximadamente 100 quilos, apresentando problemas de asma, BIG BOY não se deixava desanimar quando realizava as suas apresentações nos diversos clubes do Rio de Janeiro e em outros pontos do Brasil. Um evento que merece registro foi o realizado no dia 19 de junho de 1977 (pouco antes de sua morte), no G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO, onde a 3ª Caravana do SOUL MUSIC reunia TONY TORNADO, SOUL GRAND PRIX (Curt Som foi o 1º nome), DYNAMIC SOUL, BOOT POWER, ADEMIR LEMOS e MONSIEUR LIMÁ. Nesse evento BIG BOY lançava no Brasil o filme WATTSTAX, inclusive vídeo inéditos de JAMES BROWN, MARVA WITHNEY e BARRY WHITE.
Foi BIG BOY quem lançou o filme MONTE REI POP, no Cine Ópera, em Botafogo, na sessão da meia-noite. Segundo informações, este foi um dos últimos eventos realizados por BIG BOY. Em 1977, com 33 anos, BIG BOY falecia num quarto de hotel, em São Paulo. Não há notícias que confirmem o que realmente aconteceu. Uns dizem que ele não suportou um terceiro enfarte, outros alegam que o seu problema de asma teria se agravado, resultando numa asfixia. Infelizmente o sucesso acabou cedo demais.
Não resta a menor dúvida de que BIG BOY foi o início dos verdadeiros bailes do Brasil.
Matéria publicada na REVISTA DJ SOUND em agosto/1991 por Humberto DJ (colaborador).
Big Boy
Que imagem rara ! Ademir Lemos (e) e BIG BOY, no auge dos Bailes da Pesada.
Baile da Pesada com Big Boy e Ademir
LADO A
1)Chicken Strut-The Meters2)Let’s Haven Some Fun-Mod Singersl Mod Lads3)Let The Music Take Your Minds-Kool & The Gang4)Kangaroo I-Kangaroo II- Abrahan And The Casanovas
LADO B
1)I’ll Keep It With Mine-Great Jones2)Answer Man-Canada Goose3)Tomorrow Today Will Bw Yesterday-The Happnings4)Feed Me-The Kingsmen5)Timothy-The Budys
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Out 10
Le Bateau & Baile da Pesada com Big Boy e Ademir
Category: Big Boy e Ademir, Funk Brazuca
Le Bateau & Baile da Pesada com Big Boy e Ademir
Este disco não é exatamente Original Funk Music, mas com influencias importantíssimas para a historia do Funk no Brasil.
Quem viveu nesta época sabe do que estou dizendo, Ademir Lemos e Big Boy.
Onde o movimento começou.
Le Bateau 1970
“Estou na capa, no sêlo, no meio e na contracapa dêsse disco e como tem gente que não me manja, vejo-me na obrigação de falar de mim mesmo.
Negó seguim: Estava de malas prontas para partir para Suez quando pintou o Imperial (Carlos).
- Ô cara, corta essa e se manda aqui prá Rádio Nacional prá me ajudar a selecionar as músicas do meu programa. (Clube dos Brôtos)
Fui e me dei bem.
Foi o 1o. cara que achou em mim qualidades nessa jogada de selecionar músicas para os outros ouvirem e dansarem.
Veio o 2o, o 3o enfim uma pá de gente que me deu colher mas como o espaço aqui é pouco não dá para cascatear (verbo cascata).
Foi aí gente, foi aí que pintou a colheirona mesmo.
Castejá (dono do Bateau) me tocou nessa.
LEIAM COM SOTAQUE FRANCÊS
- Vou reabrir minha boite e gostaria que você fôsse trabalhar comigo.
Fui fácil.
Papo levado na TOP TAPE (inventora dêsse disco)
- ô rapaz, vamos partir para um LP com você Bateau?
- Aí, partir eu parto mas só se for pra`s maiores.
- Como?
- Olha, vamos fazer um disco realmente ou seja um disco que excede.
Tem uma: onde a agulha cair tem som e som quente, sem essa de faixa será um disco dansável, um disco Festa.
Tem duas: corta aquela de capa com fotografia, toca-se o Albery, (pintor 5o. ano) que êle fará a capa.
Tem três: topa?
- Topo
ADEMIR (transcrito na íntegra do encarte que embala o vinil)”
Ademir Lemos, o pioneiro junto com Big Boy das carrapetas.
DJ da famosa boite “Le Bateau” de Copacabana.
Le Bateau de 1970, álbum raro.
ABSOLUTAMENTE HISTÓRICO!
Tracking List:
01) Joey Levine - Come On My Baby
02) Rocky Candy Mt. - Sweet Magic
03) Joe Jeffrey - My Baby Loves Lovin`
04) Ronnie Milsap - What’s Your Game
05) Mr. Bloe, Wind - Groovin’ With Mr. Bloe
06) Paul Flagg - Tell The Truth
07) Charles Hodges - Slip Around
08) George Tindley - Wan-Tu-Wah-Zuree
09) Don Young - Movin’
10) No Second Thoughts - Top Shelf (About Who You Really Love)
11) Fragile Rock Valley - Be My Baby
12) Kool and The Gang - Kool and The Gang
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Out 8
Cosa Nostra - Cosa Nostra 1971
Category: Groove Collection, Original Funk Music
Cosa Nostra - Cosa Nostra (1971)
Get Down And Do It
Memory Of Your Touch
I Like It Like That
Somebody Been Sleepin On My Bed
Squeeze It Tight
Proud Mary
Cosa Nostra
Change Of Mind
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Out 8
Recap by Blog: Groove Music
Category: Groove Music
Blue Funk – Note
The later part of the Blue Note 4000 series coincide with a period of extreme schizophrenia in the jazz world as on the one hand freedom rang out with the ‘new thing’ in full flight. However at the same time jazz’s best sellers were the sound of soulful players, either doing easy listening versions of pop hits, or following the Boogaloo beat that had set Lou Donaldson on to great success with his 1967 album ‘Aligator Boogaloo’. Blue Note had Stanley Turrentine doing the pop hits and a whole battalion of soul jazz heavy hitters playing a funky boogaloo groove.
1 Who Dun It? - Blue Mitchell
2 Say It Loud (I’m Black And I’m Proud) - Lou Donaldson
3 Cissy Strut - John Patton
4 Ease Back - Grant Green
5 Hunk O’ Funk - Jack McDuff
6 Tic Tac Toe - Candido
7 Down Home Funk - Richard ‘Groove’ Holmes
8 Cantaloupe Woman - Grant Green
9 I Don’t Want Nobody To Give Me Nothing - Grant Green
10 Don’t Knock My Love - Ronnie Foster
11 If There’s A Hell Below - Lou Donaldson
12 Bambu - Reuben Wilson
13 Family Affair - Bobby Hutcherson
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Pass/senha:fhensofunkmusic.blogspot.com
Moods And Grooves
Este disco foi um dos primeiros que tive contato e fiquei alucinado, um Funk pesado bem tocado com bastante influencia do Jazz
Uma raridade e posso afirmar que não vão se arrepender….
Lado A
1.Funky Music2.Beauty & The Beast3.Time4.Chicago Calypso
Lado B
1.Mocha Velvet2.Is Anyone Listening?3.Flute Salad4.Gotta Get Away
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CHE - “Sexy ´70: Music Inspired By The Brazilian Sacanagem Movies Of The 70´s”
Um som picanteSexy 70 faz trilha sonora para pornochanchadas, com direito a participação de atores do gênero!!
Um velho tarado, uma virgem profissional, um garanhão metido a malandro e uma mulher que não consegue manter relações com o marido. Misturados, esses ingredientes se transformam em material inflamável e perfeito para perturbar a memória de brasileiros cuja juventude foi marcada pelas tramas da pornochanchada. Para quem não se lembra, essas produções de custo baixíssimo abusavam de histórias picantes e engraçadas para atrair o público. Nas décadas de 70 e 80, insinuaram pela primeira vez o sexo nas telas - embora de modo inocente para os padrões atuais.
Movido pelo saudosismo, o músico Alexandre Caparroz - um dos adolescentes que não perdia uma sessão da Sala Especial, atração infalível nas noites de sexta na TV Record - produziu quase por conta própria a surpreendente homenagem Sexy 70 - Music Inspired by the Brazilian Sacanagem Movies of the 1970’s.
Tracklist:1. Intro / A Jeitosa Do Morro2. Helena x Aldine3. A Babilônia De David4. Desejos Ardentes5. Vinheta6. Pixoxo Em Lua De Mel7. Vera, A Diaba Loira8. Simplesmente Glória9. Mulher Objeto10. Um Grapete Antes, Um Cigarro Depois11. O Eterno Pecado Horizontal12. Suite Para Pereio13. Sala Especial14. Tá Tudo Errado Porra!15. Pixoxo (Remix)16. Babilônia (Dub Version)17. Alinda Te Pego (Bonus)
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Original Funk “Groove” Music
01 - Freda Payne - Unhooked02 - Labi Siffre - I Got The….03 - Archie Bell & The Drells - Strategy04 - Ohio Players - Funky Worm05 - The Average White Band - Stop The Rain06 - Joe Cocker - Woman To Woman07 - Love Unlimited Orchestra - Satin Soul08 - Ben E King - Supernatural Thing09 - Eddie Brickell And The New Bohemians - What I Am10 - Ike And Tina Turner - Whole Lotta Love11 - Linda Lyndell - What A Man12 - The Pointer Sisters - Yes We Can Can13 - Merl Saunders - Aunt Monk14 - Sonny Rollins - Shout It Out15 - The Pointer Sisters - How Long (Betcha Got A Chick)16 - Tim Maia - Let_s Have A Ball Tonight17 - Betty Wright - Gimme Back My Man
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Out 7
Sly and the Family Stone - Stand! – 1969
Category: Original Funk Music
Sly and the Family Stone - Stand! – 1969
Stand!
Don’t call me nigger, whitey
I wanna take you higher
Somebody’s watching you
Sing a simple song
Everyday people
Sex machine
You can make it if you try
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Out 4
The Watsonian Institute - Master Funk 1978
Category: Original Funk Music
John Watson, Jr. was born in Houston, Texas. His father John Sr. was a pianist, and taught his son the instrument. But young Watson was immediately attracted to the sound of the guitar, in particular the electric guitar as practiced by the “axe men” of Texas: T-Bone Walker and Clarence “Gatemouth” Brown.
His grandfather, a preacher, was also musical. “My grandfather used to sing while he’d play guitar in church, man,” Watson reflected many years later. When Johnny was 11, his grandfather offered to give him a guitar if, and only if, the boy didn’t play any of the “devil’s music”–blues. Watson agreed, but “that was the first thing I did.” A musical prodigy, Watson played with Texas bluesmen Albert Collins and Johnny Copeland.
His parents separated in 1950, when he was 15. His mother moved to Los Angeles, and took Johnny with her.
In his new city, Watson won several local talent shows. This led to his employment, while still a teenager, with Jump blues style bands such as Chuck Higgins’s Mellotones and Amos Milburn. He worked as a vocalist, pianist, and guitarist.
He quickly made a name for himself in the African-American juke joints of the West Coast, where he was billed as “Young John Watson” until 1954. That year, he saw the Sterling Hayden film “Johnny Guitar,” and a new stage name was born.
He affected a swaggering, yet humorous personality, indulging a taste for flashy clothes and wild showmanship on stage. His “attacking” style of playing, without a plectrum, resulted in him often needing to change the strings on his guitar once or twice a show, because he “stressified on them” so much, as he put it.
The Watsonian Institute - Master Funk 1978
The Institute
Master Funk
The Funk If I Know
Lady Voo Doo
De John’s Delight
Coming Around
Virginia’s Pretty Funky
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Out 4
Banda Black Rio
Category: Banda Black Rio
Banda Black Rio - The Best of Banda Black Rio (1996)
Banda Black Rio é um grupo musical brasileiro do Rio de Janeiro que foi formado em 1976. Ele tem um repertório baseado em funk, mas também inclui samba, jazz e ritmos brasileiros. A banda tem quatro álbuns gravados: “Maria Fumaca”, “Gafieira Universal”, “Saci Perere” e “Movimento”. Este último álbum foi remixado com o rótulo “Senhor Bongo” e lançado com o título de “Rebirth” na Inglaterra, em 2002. O grupo apresenta as suas próprias composições, bem como as de outros compositores, mas com um arranjo singular, como “Na Baixa do Sapateiro” (Ary Barroso), “Casa Forte” (Edu Lobo), etc. Em comparação com outros grupos de soul e funk, tais como Kool e da Gang e Earth, Wind e Fire, Banda Black Rio desenvolveu um tipo de Soul instrumental que foi muito bem aceito em outros países. Em 1999, o grupo reestruturado em si, e o seu novo líder, William Magalhães, substituindo Oberdan Magalhães, seu pai e fundador do grupo que morreu em 1984.
Kabuloso esse disco … Recomendadíssimo …
01. Gafiera Universal02. Vidigal03. Expresso Madureira04. Leblon Via Vaz Lobo05. Cravo E Canela06. Maria Fumaca07. Miss Sheryl08. Mr. Funky Samba09. Samboreando10. Rio de Fevereiro11. Casa Forte12. Chega Mais
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Pass/senha:nazarious
Banda Black Rio - Movimento
Grupo carioca formado em 1976 com repertório fundamentado na música funk misturada com samba, jazz e ritmos brasileiros. A banda já gravou quatro discos (”Maria Fumaça”, “Gafieira Universal”, “Saci Pererê” e “Movimento”) que tiveram grande aceitação da crítica internacional. O último disco “Movimento” foi remixado pelo selo inglês ‘Mr Bongo’ e lançado sob o título “Rebirth” na Inglaterra em 2002. Além de composições próprias, a Banda Black Rio gravou suas versões para músicas como “Na Baixa do Sapateiro” (Ary Barroso), “Casa Forte” (Edu Lobo), etc. Comparada a outros grupos de soul-funk estrangeiros como Kool And The Gang e Earth, Wind And Fire, a Banda Black Rio desenvolveu a soul music instrumental brasileira e acabou virando objeto de culto nas pistas de dança da Inglaterra em meados da década de 80. Em 1999, a banda retomou suas atividades com nova formação, liderada por William Magalhães, filho do falecido membro-fundador Oberdan Magalhães.
Fonte: Site da banda
AH! Tem ainda um bonus Track a Musica Final da Copa que o Willian Fez pra copa de 2006
Funk Brazuca Original1 comment
Out 3
The Eliminators - Loving Explosion (1974)
Category: Original Funk Music
Álbum que contém a poderosa faixa “Get Satisfied”, sampleada por Thaide & Dj Hum em “Nada Pode Me Parar” do álbum “Humildade e Coragem São Nossas Armas Pra Vencer” de 1992 pela TNT Records.
Loving Explosion
Get Satisfied
Love Your Woman
Give It Up
Try Try Try
Blood Donors Needed (Give All You Can)
Taking Love And Making Love
Get Satisfied (Part 2)
Loose Hips
Rump Bump
LINK / ORIGINAL
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Out 2
Blue Note - Tender feelin’s (Funk-Jazz )
Category: Jazz Funk
Blue Note - Tender feelin’s (Funk-Jazz )
Minnie Riperton , Light My Fire
Marlena Shaw , Feel Like Makin’ Love
Ronnie Foster , Me and Mrs Jones
Minnie Riperton , I’m A Woman
Labi Siffre , Doctor Doctor
Bobby Womack , Daylight
Sheree Brown , It’s A Pleasure
Maze , While I’m Alone
Gene Harris , Peace Of Mind
Donald Byrd , Places & Spaces
A Taste of Honey , I Love You
Gene Dunlap , Before You Break My Heart
Bob Dorough , Three Is The Magic Number
Natalie Cole , Annie Mae
Lou Rawls , You Made Me So Very Happy
Labi Siffre , Love-A-Love-A-Love-A-Love-A-Love
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Out 2
Quantic presents - The World’s Rarest Funk 45s
Category: Original Funk Music
Quantic presents - The World’s Rarest Funk 45s
Raridade, memoria da Black Music Will Quantic é conhecido no mundo da Black Music por suas performances com sua banda, the Quantic Soul Orchestra, e por suas producoes e remixes sob o nome de Quantic, mas seu agucado ouvido para boas melodias e sua percepcao para bons swings nao vieram do nada, o cara tem colecionado raridades da Funk Music em compactos de 45 rotacoes ja faz muito tempo, e durante esse tempo ele incorporou cada batida, cada sopro dos metais, cada toque das guitarras a sua propria alma. Agora Jazzman e Will Quantic se uniram numa producao conjunta para literalmente desenterrar alguns dos mais raros e melhores 45s de Funk conhecidos (e desconhecidos) pela humanidade.
01. Funky Thing - Larry Ellis & The Black Hammer02. Hot Funky And Sweaty - Soul Lifters03. Mystery Of Black - Shades Of Black04. Something Different - Prepositions05. Ooh Ahh Eee - Vern Blair Debate06. I Turn You On - Latin Breed07. Ain’t No Other Way - Herman Hitson08. Evil Ways - Brothers Seven09. Together - Soul Excitement10. Loneliest One - Gene Anderson11. Boilin’ Water - Tony Bowens & The Soul Choppers12. Fast Man - PCS Ltd.13. World - Sandi & Matues14. Egg Roll - M&S Band15. Just Plain Funk - James Polk & The Brothers16. Tra La La - Great Deltas
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Out 2
Recap By Blog: The Best of
Category: The Best of
The Funk Brothers – The Best of
The Funk Brothers was the nickname given to a group of Detroit, Michigan session musicians who performed on the backing tracks to most Motown Records recordings from 1959 until 1972, when the company moved to Los Angeles. The Funk Brothers played on many major Motown hits such as “My Guy”, “I Heard It Through the Grapevine”, “Baby Love”, “Signed, Sealed, Delivered I’m Yours”, “Papa Was a Rollin’ Stone”, “The Tears of a Clown”, and “(Love is Like a) Heat Wave”. The role of the Funk Brothers is described in Paul Justman’s 2002 documentary film Standing in the Shadows of Motown, based on Alan Slutsky’s book of the same name The opening titles of the film proclaim the Funk Brothers as “having played on more number-one records than The Beatles, Elvis, The Rolling Stones, and The Beach Boys combined.”
History
Notable members
Early members included bandleader Joe Hunter and Earl Van Dyke (piano); James Jamerson (bass guitar); William “Benny” Benjamin and Richard “Pistol” Allen (drums); Robert White, Eddie Willis, and Joe Messina (guitar); Jack Ashford (tambourine, percussion, vibes, marimba); Jack Brokensha (vibes, marimba); and Eddie “Bongo” Brown (percussion). Hunter left in 1964, replaced on keyboards by Johnny Griffith and as bandleader by Van Dyke. Around the same time Uriel Jones joined the band as a third drummer.
In 1967, guitarists Dennis Coffey and Melvin “Wah-Wah Watson” Ragin, who introduced the wah-wah pedal sound that defined Motown’s psychedelic soul records, joined the band. Benny Benjamin died the next year, and Bob Babbitt began to replace James Jamerson on many recording dates. The Funk Brothers were a racially integrated band. Most members were black; Messina, Brokensha, Babbitt, and Coffey were white.
The Funk Brothers – The Best of
1. The Way You Do the Things You Do2. Come See About Me3. All for You4. To Many Fish in the Sea5. How Sweet It Is (To Be Loved by You)6. I Can’t Help Myself (Sugar Pie, Honey Bunch)7. Soul Stomp8. 6 by 69. Runaway Child, Running Wild10. The Stingray11. What’s Going On (Instrumental)12. Papa Was a Rolling Stone (Instrumental)
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Switch - The Best of Switch
Switch foi uma banda da Motown que fez sua estreia no cenario musical exatamente num momento em que o selo precisava mais do que nunca de sua ajuda. A banda lancou seu primeiro trabalho em 1978, numa época em que a Motown já havia perdido The Four Tops, The Temptations, Martha Reeves, The Marvelettes e Mary Wells, sem contar que ja estava sem os The Jackson 5 ja fazia algum tempo também. Das estrelas restantes apenas Stevie Wonder atraia o interesse musical do público mais jovem em numeros realmente significantes. Switch e Rick James foram uma tentativa (bem sucedida) da Motown em mudar a situacao. A banda contava com o multi-instrumentista Bobby DeBarge, cantor de grande talento, tambem autor e produtor de musicas, mas segundo dizem, sua maior contribuicao para a Black Music foi a introducao de seu irmao mais jovem Eldra “El” Debarge no mundo da musica, El foi influenciado pelo irmao, e tem um estilo de cantar muito semelhante ao de seu irmao/mentor, e tambem se tornou um grande autor e produtor de sucessos. Bobby DeBarge produziu o primeiro album da familia DeBarge, que alem de El tambem contava com os irmaos Mark, James, Randy e Bunny, mas esta é outra historia. Outro famoso membro da famila DeBarge em carreira solo é Chico DeBarge.
Esta coletanea é uma homenagem a Bobby DeBarge e o legado que ele deixou na musica atraves de seu trabalho e seus irmaos mais novos.Bobby faleceu no esquecimento em 1995, vitimado pela AIDS.
1. There’ll Never Be2. I Wanna Be Closer3. Best Beat In Town4. I Call Your Name5. Don’t Take My Love Away6. Love Over And Over Again7. You And I8. I Do Love You9. Call On Me10. (You Pulled A) Switch11. My Friend In The Sky12. Next To You
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LTD (featuring Jeffrey Osborne) - A&M Records 25th Anniversary, Classics Vol. 27
CD de minha colecao q eu mesmo ripei, coletanea do grupo LTD (Love, Togetherness and Devotion) com varias melodias e tambem funk, como por exemplo a faixa “We Party Hearty”
1 Where Did We Go Wrong 4:302 (Won’t Cha) Stay With Me 3:583 Share My Love 4:204 Love Ballad 4:355 Stranger 4:316 Make Someone Smile Today 4:027 (Every Time I Turn Around) Back In Love Again 4:448 Dance ‘N’ Sing ‘N’ 5:339 Kickin’ Back 6:0710 We Party Hearty 5:1511 Love To The World 5:0812 Holding On (When Love Is Gone) 3:5713 Lady Love 3:4214 Shine On
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L.T.D - Love, Togetherness and Devotion (Amor Uniao e Devoção)Este magnifico grupo foi formado em 1968 , por Jimmie “J.D.” Davis (teclado) eAbraham “Onion” Miller (Baixo) ex-musicos de Sam and Dave. Que juntaram-se a outrarapaziada de peso.
Jeffrey Osborne (Vocal)Johnny McGhee (Guitarra)Carle Vickers (Pistao)Arthur “Lorenzo” Carnegie (Saxofone)Toby Wynn (Saxofone)Abraham Miller (Saxofone)Jake Riley “JR” - TromboneBilly Osborne (teclado)
Playlist
A1 - For YouA2 - Stop On ByA3 - Is It OverA4 - Steppin´OutB1 - SlickB2 - Caught In The Middle Of GoodbyeB3 - Watcha Gonna DoB4 - Party With You All Night
Category: Romanticas
Original Funk Music Romantics
01 - Atlantic Starr - Secret lovers
02 - DeBarge - Who’s Holding Donna Now
03 - Mary Jane Girls - On The Inside
04 - AWB - Love of Your Own
05 - Cameo - Why Have I Lost You
06 - Emotions - Don’t Ask my Neighbors
07 - Ray, Goodman & Brown - How Can Love So Right (Be So Wrong)
08 - Earth Wind & Fire - Can’t Hide Love
09 - Bloodstone - Unreal
10 - Isley Jasper Isley - Caravan of Love
11 - Blackbyrds - Soft And Easy
12 - The Trammps - Seasons for girls
13 - Tower of Power - So Very Hard To Go
14 - Mc Fadden & Whitehead - Are You Lonely
15 - Isley Brothers - Between the sheets
16 - Gap Band - Yearning For Your Love
17 - ConFunkShun - I’m Leaving Baby
18 - Tom Browne - The Closer I Get To You
Original Funk Music Romantics Cd 1
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Out 12
Original Funk Music Romantics 2
Category: Romantics
Original Funk Music Romantics 2
01 - Bar kays - Antecipation
02 - Stevie Wonder - Ribbon in the sky
03 - Tyrone Davis - In the Mood
04 - Xavier - Dial My Number
05 - S.O.S. Band - Tell Me If You Still Care
06 - Freddie Jackson - Me & Mrs. Jones
07 - Gilberto Gil - Here and Now
08 - The Moments - So This Is Our Goodbye
09 - Dee Dee Sharp - I’m Not In Love
10 - The Notations - Make Believin’
11 - New Horizons - I Can t Tell Me
12 - S.O.S. Band - What’s Wrong With Our Love Affair
13 - Atlantic Starr - My First Love
14 - Barry White - Playing Your Game, Baby
15 - Tower Of Power - You’re Still A Young Man
16 - Isley Brothers - Make Me Say It Again Girl
17 - Tom Browne - What’s Going On
Original Funk Music Romantics 2
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Out 12
The Funky Soul Survivors
Category: Groove Music, Original Funk Music
The Funky Soul Survivors
Ebony Rhythm Band - Soul Heart Transplant
Harold Young & The Magnificents - Bumpin’ On Sunset
Inell Young - What Do You See In Her
Raw Image - Black Bourgeoisie
Russell Gordon & Versatile Souls - Double Booty Bump
Scacy & The Sound Service - Sunshine
Tee ‘n’ Cee - Tighten Up With Soul
The Organics - Foot Stumping
The Prince Of Soul - Funky Loving
The Torques - Bumpin’
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Out 12
Almir Ricard – Festa Funk
Category: Funk Brazuca
Almir Ricard – Festa Funk
01 - Festa Funk
02 - SuperMan
03 - Tô Parado na Tua
04 - Pura
05 - Raça
06 - Se Você Quer Brigar
07 - Rebola Bola
08 - São Paulo (High Society)
Almir Ricard – Festa Funk
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Out 12
Information / Informação
Category: Original Funk Music
The Original Family thanks all those brothers who comes from everywhere in the world, but particularly the Americans and British who are champion of hits.
Thanks again!
Do not use the entire site in English because we are Brazilians and respect our origins, may comment that we’ll do our best to keep the Funk Alive!
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A Familia Original agradece a todos os irmaos que vem de toda parte do mundo, mas em especial aos Americanos e ingleses que sao campeaos de acessos.
Mais uma vez obrigado!
Nao usamos o site todo em ingles porque somos Brasileiros e respeitamos nossas origens, podem comentar que faremos o melhor possivel para manter o Funk Vivo!
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Out 10
Little Beaver - Joey – 1972
Category: Original Funk Music
Little Beaver - Joey – 1972
An excellent early album by Little Beaver that’s also probably one of his best ever — with some extra-dope guitar, and nice deep Miami soul production courtesy of Steve Alaimo. Beaver handled all the arrangements — which means that there’s plenty of room for his great guitar to come to the forefront — and this album also features some of his great vocal work, set in a style that’s a lot rawer than later releases. It’s funk at it’s most melodic — richly soulful and played by master! Tracks include the single “Joey”, plus the long “Katie Pearl”, and a nice cover of “Two Steps from the Blues”, which features his funky soul guitar on a nice solo. Also includes the tracks “What The Blues Is”, “That’s How It Is”, “I’m Losin’ the Feelin”, and “Give a Helping Hand”
1. Joey
2. Give A Helping Hand
3. I’m Losin’ The Feelin’
4. What The Blues Is
5. That’s How It Is
6. Katie Pearl
7. Two Steps From The Blues
Little Beaver – Joey – 1972
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Out 10
Earth Wind Fire – Fantasy
Category: Earth Wind & Fire
Earth Wind Fire – Fantasy
Fantasy (DJ Grego Version)
Fantasy (12 Inch Mix)
Fantasy (Live)
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Out 10
Di Melo - Di Melo
Category: Funk Brazuca
Di Melo - Di MeloGravado originalmente em 1975, a dica da vez é o álbum Di Melo, do lendário cantor e compositor Di Melo. Desconhecido do grande público e até mesmo de alguns apreciadores de música preta brasileira, esse pernambucano é um dos pioneiros da geração soul no país. O disco conta com a participação do “bruxo dos sons” Hermeto Pascoal e do guitarrista Heraldo do Monte. O ponto alto do CD é a faixa “A vida em seus métodos diz calma”, maior sucesso do cantor. O destaque fica por conta de “Se o mundo acabasse em mel”, presente no CD e nas noites do Balanço!!!
Fonte ; movimentobalanco
Di Melo 1975
KilariôA vida em seus métodos diz calmaAceito tudoConformópolisMá-lidaSementesPernalongaMinha estrelaSe o mundo acabasse em melAlma gêmeaJoãoIndecisão
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Out 10
Tony Bizarro - Nesse Inverno
Category: Funk Brazuca
Em 1977, depois de fazer parte da dupla roqueira Tony & Frankye, Tony Bizarro resolveu apostar na onda de black music que invadia o país e gravou o álbum Nesse Inverno, resgatado agora pela série Columbia Raridades, que o titã Charles Gavin produziu para a Sony. Ouvi-lo em 2001 provoca um efeito colateral: saudades do insuperável vozeirão de Tim Maia. Até que Bizarro não faz feio no papel de soulman. Com voz levemente rouca e a necessária atitude black, canta funks dançantes, como Não Pode (de Yara e Tulla), ou baladas românticas tingidas de soul, caso da faixa-título (parceria de Bizarro com Carlos Lemos).
Os arranjos de Lincoln Olivetti e Waltel Branco (que aparece erroneamente como Valter Branco, na precária ficha técnica da nova edição) esbanjam cordas, no melhor estilo disco, em faixas como Não Vejo a Hora (outra de Yara e Tulla) e Como Está Não Faz Sentido (do próprio Bizarro). Já a introdução de Que Se Faz da Vida (Yara e Tulla de novo) foi obviamente inspirada na trilha sonora que o norte-americano Isaac Hayes compôs para o filme Shaft. Difícil é engolir a versão funk de Adeus Amigo Vagabundo (de Frankye Adriano e Bizarro), um tributo piegas ao rolling stone Brian Jones, morto prematuramente em 1969, que soa fora de lugar (”tudo isso é passado, mas não podemos esquecer / que essa é a escola da vida e pagamos pra aprender / foi muito bom pra mim, mas bem melhor foi pra você”). Na verdade, é nas letras que o repertório de Bizarro mais falha.
Quem se der ao trabalho de usar uma lupa para ler a ficha técnica da contracapa original do LP (reduzida para caber no formato do CD), vai encontrar um elenco de músicos de primeira linha, como Lincoln Olivetti (piano elétrico, sintetizador e mini-moog), Robson Jorge (guitarra, órgão e clavinet), Mamão (bateria e harmonizer) e Zé Bodega (sax tenor), além da participação especial de Paulo Moura (sax soprano). O tempo acabou provando: como soulman, Tony Bizarro estava longe de ser um Tim Maia. Ainda assim, Nesse Inverno serve como veículo para uma reveladora viagem sonora pela década em que o pop brasileiro tentou virar black. (Carlos Calado)
Tony Bizarro - Nesse Inverno
01 - não vai mudar02 - nesse inverno03 - quem sou eu, quem é você04 - não pode05 - adeus amigo vagabundo06 - vai com deus07 - enquanto a gente viver08 - não vejo a hora09 - que se faz da vida10 - como está não faz sentido
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Out 10
Baile da Pesada com Big Boy e Ademir
Category: Big Boy e Ademir, Funk Brazuca
Este já é da pegada Original e não menos importante que o “Le Bateau”, se liga ae!
Baile da Pesada com Big Boy e Ademir
Bem, esta lendária e conhecida expressão, bem como, uma série de hábitos e estilos, predominantes no atual meio musical, foram criados pelo maior fenômeno do rádio brasileiro de todos os tempos, cujo trabalho serviu de alusão obrigatória para toda uma geração de Djs, locutores e comunicadores.
Você sabe de quem eu estou falando ? Não sabe ? Estou me referindo ao eterno ídolo do mundo dos bailes, ao memorável BIG BOY.
Formado em Geografia e acumulando inúmeras funções na área de jornalismo, comunicação e produção, NEWTON ALVARENGA DUARTE jamais teria imaginado que o seu verdadeiro dom estivesse voltado para o mundo alucinante dos grande bailes. Ele foi o primeiro a quebrar a regra das locuções rígidas e sisudas. Com o estilo de locução bem acelerado e, digamos assim, “meio adoidado”, BIG BOY levava ao delírio os inúmeros ouvintes da Rádio Mundial AM-RJ, com o três programas que ele tinha: CAVERN CLUB, BIG BOY SHOW e RÍTMOS DE BOITE.
O CAVERN CLUB era um programa voltado exclusivamente para o som romântico dos meninos de Liverpool. O material que BIG BOY tinha a respeito dos BEATLES era fabuloso.
O programa RITMOS DE BOITE era o mais famoso. No horário das 18 às 19 ele descarregava os grandes sucessos da época, com incontáveis lançamentos e anunciava a agenda dos grandes bailes nos finais de semana. Foi ele quem descobriu, juntamente com o seu companheiro ADEMIR LEMOS, os bailes de subúrbio, ou seja, os lendários BAILES DA PESADA, uma verdadeira epidemia que tomou conta todo o Rio de Janeiro, tendo como ponto de partida a casa CANECÃO. Ele inovou, nas equipes de som, a utilização das primeiras cápsulas magnéticas, com agulha diamante, substituindo as chamadas “cápsulas de cerâmicas” (lembra ?), cujas agulhas eram, literalmente, verdadeiros pregos.
BIG BOY era figura indispensável nos grandes bailes que se realizavam ao longo dos anos 70, onde mais de quatrocentas equipes de som, sem exagero, disputavam a preferência de milhares de jovens. BIG BOY possuía um equipamento de som, cujas caixas acústicas, se minha memória não falha, (eu as vi num baile no Mackensie – Méier – RJ, em 1976) tinham, como característica marcante, figuras de cartas de baralho pintadas nas telas dos alto-falantes, em tinta fluorescente, que sob o efeito da luz negra apresentava um belíssimo visual. Um dos estilos musicais predominantes na época, dentre outros, era o SOUL MUSIC, cuja divulgação e fortalecimento deste gênero foi encabeçado por BIG BOY, que nunca deixava de lançar os recentes sucessos e raridades do rei do soul, JAMES BROW. Importante registrar que JAMES BROWN foi lançado, aqui no Brasil, por BIG BOY. Ele possuía uma discoteca invejável e assombrosa, composta por cerca de 40 mil discos, número este que eu pude apurar ao longo da feitura desta matéria, obtendo informações de amigos e profissionais que tiveram a oportunidade de trabalhar com ele. Os hits BLACK CAESAR de James Brown (Polydor) e SHOW ME WHAT YOU GOT do Exile (ATCO), foram lançado por BIG BOY. Os lendários BAILES DA PESADA eram verdadeiros confrontos de equipes, onde cada equipamento se desdobrava para mostrar ao público as novidades do SOUL MUSIC, bem como, os grandes cobras do movimento (Djs). Quem não se lembra da BLACK POWER (Paulão), VIPS (Pucheta), PETRU´S (Petrúcio) (detalhe: a equipe PETRU´S quando se apresentava para os bailes dos cocotas usava o nome THE HOUSE OF ROCK, até porque, o forte desse equipamento era o SOUL, realizando bailes na baixada fluminense), UMA MENTE NUMA BOA, LUIZINHO DISC JOCKEY SOUL (O dj da época era CORELO), TROPA BAGUNÇA, SOUL CHILDREN, DYNAMIC SOUL, BOOT POWER e SOLID STATE ? Certamente, equipes e profissionais inesquecíveis, marcas registradas de toda uma geração.
BIG BOY criou uma séria de modismos e comportamentos: sapato na época chamava-se pisante, dentre outros costumes. Uma das características principais dos freqüentadores dos bailes da pesada eram as seguintes: cabelos no estilo black power, óculos escuros, gravata borboleta, bengala, calça boquinha de sino e o tão comentado sapato CAVALO DE AÇO, lembra ? Um dia desses, consultando os meus arquivos, encontrei um panfleto onde tinha uma foto do ROMULO COSTA (Furacão 2000), ainda bem novinho, sem barba, usando cabelo black power e calça boca de sino. Nesse panfleto anunciava-se mais um super encontro de potências do SOUL MUSIC. Como sempre, BIG BOY era a atração principal. Pesando aproximadamente 100 quilos, apresentando problemas de asma, BIG BOY não se deixava desanimar quando realizava as suas apresentações nos diversos clubes do Rio de Janeiro e em outros pontos do Brasil. Um evento que merece registro foi o realizado no dia 19 de junho de 1977 (pouco antes de sua morte), no G.R.E.S. IMPÉRIO SERRANO, onde a 3ª Caravana do SOUL MUSIC reunia TONY TORNADO, SOUL GRAND PRIX (Curt Som foi o 1º nome), DYNAMIC SOUL, BOOT POWER, ADEMIR LEMOS e MONSIEUR LIMÁ. Nesse evento BIG BOY lançava no Brasil o filme WATTSTAX, inclusive vídeo inéditos de JAMES BROWN, MARVA WITHNEY e BARRY WHITE.
Foi BIG BOY quem lançou o filme MONTE REI POP, no Cine Ópera, em Botafogo, na sessão da meia-noite. Segundo informações, este foi um dos últimos eventos realizados por BIG BOY. Em 1977, com 33 anos, BIG BOY falecia num quarto de hotel, em São Paulo. Não há notícias que confirmem o que realmente aconteceu. Uns dizem que ele não suportou um terceiro enfarte, outros alegam que o seu problema de asma teria se agravado, resultando numa asfixia. Infelizmente o sucesso acabou cedo demais.
Não resta a menor dúvida de que BIG BOY foi o início dos verdadeiros bailes do Brasil.
Matéria publicada na REVISTA DJ SOUND em agosto/1991 por Humberto DJ (colaborador).
Big Boy
Que imagem rara ! Ademir Lemos (e) e BIG BOY, no auge dos Bailes da Pesada.
Baile da Pesada com Big Boy e Ademir
LADO A
1)Chicken Strut-The Meters2)Let’s Haven Some Fun-Mod Singersl Mod Lads3)Let The Music Take Your Minds-Kool & The Gang4)Kangaroo I-Kangaroo II- Abrahan And The Casanovas
LADO B
1)I’ll Keep It With Mine-Great Jones2)Answer Man-Canada Goose3)Tomorrow Today Will Bw Yesterday-The Happnings4)Feed Me-The Kingsmen5)Timothy-The Budys
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Out 10
Le Bateau & Baile da Pesada com Big Boy e Ademir
Category: Big Boy e Ademir, Funk Brazuca
Le Bateau & Baile da Pesada com Big Boy e Ademir
Este disco não é exatamente Original Funk Music, mas com influencias importantíssimas para a historia do Funk no Brasil.
Quem viveu nesta época sabe do que estou dizendo, Ademir Lemos e Big Boy.
Onde o movimento começou.
Le Bateau 1970
“Estou na capa, no sêlo, no meio e na contracapa dêsse disco e como tem gente que não me manja, vejo-me na obrigação de falar de mim mesmo.
Negó seguim: Estava de malas prontas para partir para Suez quando pintou o Imperial (Carlos).
- Ô cara, corta essa e se manda aqui prá Rádio Nacional prá me ajudar a selecionar as músicas do meu programa. (Clube dos Brôtos)
Fui e me dei bem.
Foi o 1o. cara que achou em mim qualidades nessa jogada de selecionar músicas para os outros ouvirem e dansarem.
Veio o 2o, o 3o enfim uma pá de gente que me deu colher mas como o espaço aqui é pouco não dá para cascatear (verbo cascata).
Foi aí gente, foi aí que pintou a colheirona mesmo.
Castejá (dono do Bateau) me tocou nessa.
LEIAM COM SOTAQUE FRANCÊS
- Vou reabrir minha boite e gostaria que você fôsse trabalhar comigo.
Fui fácil.
Papo levado na TOP TAPE (inventora dêsse disco)
- ô rapaz, vamos partir para um LP com você Bateau?
- Aí, partir eu parto mas só se for pra`s maiores.
- Como?
- Olha, vamos fazer um disco realmente ou seja um disco que excede.
Tem uma: onde a agulha cair tem som e som quente, sem essa de faixa será um disco dansável, um disco Festa.
Tem duas: corta aquela de capa com fotografia, toca-se o Albery, (pintor 5o. ano) que êle fará a capa.
Tem três: topa?
- Topo
ADEMIR (transcrito na íntegra do encarte que embala o vinil)”
Ademir Lemos, o pioneiro junto com Big Boy das carrapetas.
DJ da famosa boite “Le Bateau” de Copacabana.
Le Bateau de 1970, álbum raro.
ABSOLUTAMENTE HISTÓRICO!
Tracking List:
01) Joey Levine - Come On My Baby
02) Rocky Candy Mt. - Sweet Magic
03) Joe Jeffrey - My Baby Loves Lovin`
04) Ronnie Milsap - What’s Your Game
05) Mr. Bloe, Wind - Groovin’ With Mr. Bloe
06) Paul Flagg - Tell The Truth
07) Charles Hodges - Slip Around
08) George Tindley - Wan-Tu-Wah-Zuree
09) Don Young - Movin’
10) No Second Thoughts - Top Shelf (About Who You Really Love)
11) Fragile Rock Valley - Be My Baby
12) Kool and The Gang - Kool and The Gang
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Out 8
Cosa Nostra - Cosa Nostra 1971
Category: Groove Collection, Original Funk Music
Cosa Nostra - Cosa Nostra (1971)
Get Down And Do It
Memory Of Your Touch
I Like It Like That
Somebody Been Sleepin On My Bed
Squeeze It Tight
Proud Mary
Cosa Nostra
Change Of Mind
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Out 8
Recap by Blog: Groove Music
Category: Groove Music
Blue Funk – Note
The later part of the Blue Note 4000 series coincide with a period of extreme schizophrenia in the jazz world as on the one hand freedom rang out with the ‘new thing’ in full flight. However at the same time jazz’s best sellers were the sound of soulful players, either doing easy listening versions of pop hits, or following the Boogaloo beat that had set Lou Donaldson on to great success with his 1967 album ‘Aligator Boogaloo’. Blue Note had Stanley Turrentine doing the pop hits and a whole battalion of soul jazz heavy hitters playing a funky boogaloo groove.
1 Who Dun It? - Blue Mitchell
2 Say It Loud (I’m Black And I’m Proud) - Lou Donaldson
3 Cissy Strut - John Patton
4 Ease Back - Grant Green
5 Hunk O’ Funk - Jack McDuff
6 Tic Tac Toe - Candido
7 Down Home Funk - Richard ‘Groove’ Holmes
8 Cantaloupe Woman - Grant Green
9 I Don’t Want Nobody To Give Me Nothing - Grant Green
10 Don’t Knock My Love - Ronnie Foster
11 If There’s A Hell Below - Lou Donaldson
12 Bambu - Reuben Wilson
13 Family Affair - Bobby Hutcherson
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Moods And Grooves
Este disco foi um dos primeiros que tive contato e fiquei alucinado, um Funk pesado bem tocado com bastante influencia do Jazz
Uma raridade e posso afirmar que não vão se arrepender….
Lado A
1.Funky Music2.Beauty & The Beast3.Time4.Chicago Calypso
Lado B
1.Mocha Velvet2.Is Anyone Listening?3.Flute Salad4.Gotta Get Away
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CHE - “Sexy ´70: Music Inspired By The Brazilian Sacanagem Movies Of The 70´s”
Um som picanteSexy 70 faz trilha sonora para pornochanchadas, com direito a participação de atores do gênero!!
Um velho tarado, uma virgem profissional, um garanhão metido a malandro e uma mulher que não consegue manter relações com o marido. Misturados, esses ingredientes se transformam em material inflamável e perfeito para perturbar a memória de brasileiros cuja juventude foi marcada pelas tramas da pornochanchada. Para quem não se lembra, essas produções de custo baixíssimo abusavam de histórias picantes e engraçadas para atrair o público. Nas décadas de 70 e 80, insinuaram pela primeira vez o sexo nas telas - embora de modo inocente para os padrões atuais.
Movido pelo saudosismo, o músico Alexandre Caparroz - um dos adolescentes que não perdia uma sessão da Sala Especial, atração infalível nas noites de sexta na TV Record - produziu quase por conta própria a surpreendente homenagem Sexy 70 - Music Inspired by the Brazilian Sacanagem Movies of the 1970’s.
Tracklist:1. Intro / A Jeitosa Do Morro2. Helena x Aldine3. A Babilônia De David4. Desejos Ardentes5. Vinheta6. Pixoxo Em Lua De Mel7. Vera, A Diaba Loira8. Simplesmente Glória9. Mulher Objeto10. Um Grapete Antes, Um Cigarro Depois11. O Eterno Pecado Horizontal12. Suite Para Pereio13. Sala Especial14. Tá Tudo Errado Porra!15. Pixoxo (Remix)16. Babilônia (Dub Version)17. Alinda Te Pego (Bonus)
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Original Funk “Groove” Music
01 - Freda Payne - Unhooked02 - Labi Siffre - I Got The….03 - Archie Bell & The Drells - Strategy04 - Ohio Players - Funky Worm05 - The Average White Band - Stop The Rain06 - Joe Cocker - Woman To Woman07 - Love Unlimited Orchestra - Satin Soul08 - Ben E King - Supernatural Thing09 - Eddie Brickell And The New Bohemians - What I Am10 - Ike And Tina Turner - Whole Lotta Love11 - Linda Lyndell - What A Man12 - The Pointer Sisters - Yes We Can Can13 - Merl Saunders - Aunt Monk14 - Sonny Rollins - Shout It Out15 - The Pointer Sisters - How Long (Betcha Got A Chick)16 - Tim Maia - Let_s Have A Ball Tonight17 - Betty Wright - Gimme Back My Man
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Out 7
Sly and the Family Stone - Stand! – 1969
Category: Original Funk Music
Sly and the Family Stone - Stand! – 1969
Stand!
Don’t call me nigger, whitey
I wanna take you higher
Somebody’s watching you
Sing a simple song
Everyday people
Sex machine
You can make it if you try
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Out 4
The Watsonian Institute - Master Funk 1978
Category: Original Funk Music
John Watson, Jr. was born in Houston, Texas. His father John Sr. was a pianist, and taught his son the instrument. But young Watson was immediately attracted to the sound of the guitar, in particular the electric guitar as practiced by the “axe men” of Texas: T-Bone Walker and Clarence “Gatemouth” Brown.
His grandfather, a preacher, was also musical. “My grandfather used to sing while he’d play guitar in church, man,” Watson reflected many years later. When Johnny was 11, his grandfather offered to give him a guitar if, and only if, the boy didn’t play any of the “devil’s music”–blues. Watson agreed, but “that was the first thing I did.” A musical prodigy, Watson played with Texas bluesmen Albert Collins and Johnny Copeland.
His parents separated in 1950, when he was 15. His mother moved to Los Angeles, and took Johnny with her.
In his new city, Watson won several local talent shows. This led to his employment, while still a teenager, with Jump blues style bands such as Chuck Higgins’s Mellotones and Amos Milburn. He worked as a vocalist, pianist, and guitarist.
He quickly made a name for himself in the African-American juke joints of the West Coast, where he was billed as “Young John Watson” until 1954. That year, he saw the Sterling Hayden film “Johnny Guitar,” and a new stage name was born.
He affected a swaggering, yet humorous personality, indulging a taste for flashy clothes and wild showmanship on stage. His “attacking” style of playing, without a plectrum, resulted in him often needing to change the strings on his guitar once or twice a show, because he “stressified on them” so much, as he put it.
The Watsonian Institute - Master Funk 1978
The Institute
Master Funk
The Funk If I Know
Lady Voo Doo
De John’s Delight
Coming Around
Virginia’s Pretty Funky
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Out 4
Banda Black Rio
Category: Banda Black Rio
Banda Black Rio - The Best of Banda Black Rio (1996)
Banda Black Rio é um grupo musical brasileiro do Rio de Janeiro que foi formado em 1976. Ele tem um repertório baseado em funk, mas também inclui samba, jazz e ritmos brasileiros. A banda tem quatro álbuns gravados: “Maria Fumaca”, “Gafieira Universal”, “Saci Perere” e “Movimento”. Este último álbum foi remixado com o rótulo “Senhor Bongo” e lançado com o título de “Rebirth” na Inglaterra, em 2002. O grupo apresenta as suas próprias composições, bem como as de outros compositores, mas com um arranjo singular, como “Na Baixa do Sapateiro” (Ary Barroso), “Casa Forte” (Edu Lobo), etc. Em comparação com outros grupos de soul e funk, tais como Kool e da Gang e Earth, Wind e Fire, Banda Black Rio desenvolveu um tipo de Soul instrumental que foi muito bem aceito em outros países. Em 1999, o grupo reestruturado em si, e o seu novo líder, William Magalhães, substituindo Oberdan Magalhães, seu pai e fundador do grupo que morreu em 1984.
Kabuloso esse disco … Recomendadíssimo …
01. Gafiera Universal02. Vidigal03. Expresso Madureira04. Leblon Via Vaz Lobo05. Cravo E Canela06. Maria Fumaca07. Miss Sheryl08. Mr. Funky Samba09. Samboreando10. Rio de Fevereiro11. Casa Forte12. Chega Mais
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Pass/senha:nazarious
Banda Black Rio - Movimento
Grupo carioca formado em 1976 com repertório fundamentado na música funk misturada com samba, jazz e ritmos brasileiros. A banda já gravou quatro discos (”Maria Fumaça”, “Gafieira Universal”, “Saci Pererê” e “Movimento”) que tiveram grande aceitação da crítica internacional. O último disco “Movimento” foi remixado pelo selo inglês ‘Mr Bongo’ e lançado sob o título “Rebirth” na Inglaterra em 2002. Além de composições próprias, a Banda Black Rio gravou suas versões para músicas como “Na Baixa do Sapateiro” (Ary Barroso), “Casa Forte” (Edu Lobo), etc. Comparada a outros grupos de soul-funk estrangeiros como Kool And The Gang e Earth, Wind And Fire, a Banda Black Rio desenvolveu a soul music instrumental brasileira e acabou virando objeto de culto nas pistas de dança da Inglaterra em meados da década de 80. Em 1999, a banda retomou suas atividades com nova formação, liderada por William Magalhães, filho do falecido membro-fundador Oberdan Magalhães.
Fonte: Site da banda
AH! Tem ainda um bonus Track a Musica Final da Copa que o Willian Fez pra copa de 2006
Funk Brazuca Original1 comment
Out 3
The Eliminators - Loving Explosion (1974)
Category: Original Funk Music
Álbum que contém a poderosa faixa “Get Satisfied”, sampleada por Thaide & Dj Hum em “Nada Pode Me Parar” do álbum “Humildade e Coragem São Nossas Armas Pra Vencer” de 1992 pela TNT Records.
Loving Explosion
Get Satisfied
Love Your Woman
Give It Up
Try Try Try
Blood Donors Needed (Give All You Can)
Taking Love And Making Love
Get Satisfied (Part 2)
Loose Hips
Rump Bump
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Out 2
Blue Note - Tender feelin’s (Funk-Jazz )
Category: Jazz Funk
Blue Note - Tender feelin’s (Funk-Jazz )
Minnie Riperton , Light My Fire
Marlena Shaw , Feel Like Makin’ Love
Ronnie Foster , Me and Mrs Jones
Minnie Riperton , I’m A Woman
Labi Siffre , Doctor Doctor
Bobby Womack , Daylight
Sheree Brown , It’s A Pleasure
Maze , While I’m Alone
Gene Harris , Peace Of Mind
Donald Byrd , Places & Spaces
A Taste of Honey , I Love You
Gene Dunlap , Before You Break My Heart
Bob Dorough , Three Is The Magic Number
Natalie Cole , Annie Mae
Lou Rawls , You Made Me So Very Happy
Labi Siffre , Love-A-Love-A-Love-A-Love-A-Love
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Out 2
Quantic presents - The World’s Rarest Funk 45s
Category: Original Funk Music
Quantic presents - The World’s Rarest Funk 45s
Raridade, memoria da Black Music Will Quantic é conhecido no mundo da Black Music por suas performances com sua banda, the Quantic Soul Orchestra, e por suas producoes e remixes sob o nome de Quantic, mas seu agucado ouvido para boas melodias e sua percepcao para bons swings nao vieram do nada, o cara tem colecionado raridades da Funk Music em compactos de 45 rotacoes ja faz muito tempo, e durante esse tempo ele incorporou cada batida, cada sopro dos metais, cada toque das guitarras a sua propria alma. Agora Jazzman e Will Quantic se uniram numa producao conjunta para literalmente desenterrar alguns dos mais raros e melhores 45s de Funk conhecidos (e desconhecidos) pela humanidade.
01. Funky Thing - Larry Ellis & The Black Hammer02. Hot Funky And Sweaty - Soul Lifters03. Mystery Of Black - Shades Of Black04. Something Different - Prepositions05. Ooh Ahh Eee - Vern Blair Debate06. I Turn You On - Latin Breed07. Ain’t No Other Way - Herman Hitson08. Evil Ways - Brothers Seven09. Together - Soul Excitement10. Loneliest One - Gene Anderson11. Boilin’ Water - Tony Bowens & The Soul Choppers12. Fast Man - PCS Ltd.13. World - Sandi & Matues14. Egg Roll - M&S Band15. Just Plain Funk - James Polk & The Brothers16. Tra La La - Great Deltas
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Out 2
Recap By Blog: The Best of
Category: The Best of
The Funk Brothers – The Best of
The Funk Brothers was the nickname given to a group of Detroit, Michigan session musicians who performed on the backing tracks to most Motown Records recordings from 1959 until 1972, when the company moved to Los Angeles. The Funk Brothers played on many major Motown hits such as “My Guy”, “I Heard It Through the Grapevine”, “Baby Love”, “Signed, Sealed, Delivered I’m Yours”, “Papa Was a Rollin’ Stone”, “The Tears of a Clown”, and “(Love is Like a) Heat Wave”. The role of the Funk Brothers is described in Paul Justman’s 2002 documentary film Standing in the Shadows of Motown, based on Alan Slutsky’s book of the same name The opening titles of the film proclaim the Funk Brothers as “having played on more number-one records than The Beatles, Elvis, The Rolling Stones, and The Beach Boys combined.”
History
Notable members
Early members included bandleader Joe Hunter and Earl Van Dyke (piano); James Jamerson (bass guitar); William “Benny” Benjamin and Richard “Pistol” Allen (drums); Robert White, Eddie Willis, and Joe Messina (guitar); Jack Ashford (tambourine, percussion, vibes, marimba); Jack Brokensha (vibes, marimba); and Eddie “Bongo” Brown (percussion). Hunter left in 1964, replaced on keyboards by Johnny Griffith and as bandleader by Van Dyke. Around the same time Uriel Jones joined the band as a third drummer.
In 1967, guitarists Dennis Coffey and Melvin “Wah-Wah Watson” Ragin, who introduced the wah-wah pedal sound that defined Motown’s psychedelic soul records, joined the band. Benny Benjamin died the next year, and Bob Babbitt began to replace James Jamerson on many recording dates. The Funk Brothers were a racially integrated band. Most members were black; Messina, Brokensha, Babbitt, and Coffey were white.
The Funk Brothers – The Best of
1. The Way You Do the Things You Do2. Come See About Me3. All for You4. To Many Fish in the Sea5. How Sweet It Is (To Be Loved by You)6. I Can’t Help Myself (Sugar Pie, Honey Bunch)7. Soul Stomp8. 6 by 69. Runaway Child, Running Wild10. The Stingray11. What’s Going On (Instrumental)12. Papa Was a Rolling Stone (Instrumental)
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Pass/senha:fhensofunkmusic.blogspot.com
Switch - The Best of Switch
Switch foi uma banda da Motown que fez sua estreia no cenario musical exatamente num momento em que o selo precisava mais do que nunca de sua ajuda. A banda lancou seu primeiro trabalho em 1978, numa época em que a Motown já havia perdido The Four Tops, The Temptations, Martha Reeves, The Marvelettes e Mary Wells, sem contar que ja estava sem os The Jackson 5 ja fazia algum tempo também. Das estrelas restantes apenas Stevie Wonder atraia o interesse musical do público mais jovem em numeros realmente significantes. Switch e Rick James foram uma tentativa (bem sucedida) da Motown em mudar a situacao. A banda contava com o multi-instrumentista Bobby DeBarge, cantor de grande talento, tambem autor e produtor de musicas, mas segundo dizem, sua maior contribuicao para a Black Music foi a introducao de seu irmao mais jovem Eldra “El” Debarge no mundo da musica, El foi influenciado pelo irmao, e tem um estilo de cantar muito semelhante ao de seu irmao/mentor, e tambem se tornou um grande autor e produtor de sucessos. Bobby DeBarge produziu o primeiro album da familia DeBarge, que alem de El tambem contava com os irmaos Mark, James, Randy e Bunny, mas esta é outra historia. Outro famoso membro da famila DeBarge em carreira solo é Chico DeBarge.
Esta coletanea é uma homenagem a Bobby DeBarge e o legado que ele deixou na musica atraves de seu trabalho e seus irmaos mais novos.Bobby faleceu no esquecimento em 1995, vitimado pela AIDS.
1. There’ll Never Be2. I Wanna Be Closer3. Best Beat In Town4. I Call Your Name5. Don’t Take My Love Away6. Love Over And Over Again7. You And I8. I Do Love You9. Call On Me10. (You Pulled A) Switch11. My Friend In The Sky12. Next To You
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LTD (featuring Jeffrey Osborne) - A&M Records 25th Anniversary, Classics Vol. 27
CD de minha colecao q eu mesmo ripei, coletanea do grupo LTD (Love, Togetherness and Devotion) com varias melodias e tambem funk, como por exemplo a faixa “We Party Hearty”
1 Where Did We Go Wrong 4:302 (Won’t Cha) Stay With Me 3:583 Share My Love 4:204 Love Ballad 4:355 Stranger 4:316 Make Someone Smile Today 4:027 (Every Time I Turn Around) Back In Love Again 4:448 Dance ‘N’ Sing ‘N’ 5:339 Kickin’ Back 6:0710 We Party Hearty 5:1511 Love To The World 5:0812 Holding On (When Love Is Gone) 3:5713 Lady Love 3:4214 Shine On
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Pass/Senha: tico
L.T.D - Love, Togetherness and Devotion (Amor Uniao e Devoção)Este magnifico grupo foi formado em 1968 , por Jimmie “J.D.” Davis (teclado) eAbraham “Onion” Miller (Baixo) ex-musicos de Sam and Dave. Que juntaram-se a outrarapaziada de peso.
Jeffrey Osborne (Vocal)Johnny McGhee (Guitarra)Carle Vickers (Pistao)Arthur “Lorenzo” Carnegie (Saxofone)Toby Wynn (Saxofone)Abraham Miller (Saxofone)Jake Riley “JR” - TromboneBilly Osborne (teclado)
Playlist
A1 - For YouA2 - Stop On ByA3 - Is It OverA4 - Steppin´OutB1 - SlickB2 - Caught In The Middle Of GoodbyeB3 - Watcha Gonna DoB4 - Party With You All Night
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